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domingo, 14 de novembro de 2010

Trabalho sobre a morte e o morrer .



A morte e o morrer


Cuidados com o paciente.




Cláudia 6° Semestre - Curso de Enfermagem.




Este trabalho mostra o caminho que o paciente deve fazer para chegar à aceitação da morte, percorrendo por diversos estágios, que vão da negação a aceitação. A morte é um acontecimento que ninguém pode evitar, e passar por ela com naturalidade deveria ser essencial para todo ser humano. A psicologia esta intrinsecamente relacionada à questão da “morte e o morrer”, a morte é mais uma etapa da vida, por isso deve ser tratada como tal, se vivemos todas as outras etapas com naturalidade, mesmo com todas suas dificuldades, com a morte não poderia ser diferente.



Índice:

Introdução............................................................................................................... 3

Objetivo................................................................................................................... 3

Método.................................................................................................................... 3

Vida e morte............................................................................................................ 4

O Aborto.................................................................................................................. 5

O Aborto Provocado................................................................................................ 5

O Aborto espontâneo.............................................................................................. 5

Aborto no Brasil....................................................................................................... 6

Fetos sentem dor no aborto.................................................................................... 6

Anestesia no aborto.................................................................................................6

Países e o aborto......................................................................................................7

Eutanásia..................................................................................................................7

Associações para o direito de morrer com dignidade..............................................8

Conclusão..................................................................................................................9

Bibliografia................................................................................................................9

Introdução:

O trabalho mostra como o médico deve agir com um paciente em estado terminal, o auxilio que deve dar a ele e a sua família, ajudando assim ele a superar todas as fases de se saber que irá partir, mostra que o médico tem que saber o momento certo para dar-lhe o seu diagnóstico, pois é seu direito saber o seu diagnóstico independente de qual for. O profissional da área da saúde deve ajudar ao paciente e a sua família a absorver a notícia da melhor forma, para que o paciente não apresse o fim de sua vida, mas que aproveite o tempo que ainda tem para viver, reorganizando as suas atividades diárias.

“O sofrimento somente é intolerável se ninguém cuida”. (Dame Cicely Saunders)

Objetivo:

Refletir, de forma crítica, sua prática profissional, ampliando a percepção de si mesmo e do outro enquanto ser individual, social e cultural; Possibilitar maior compreensão e formação de nova perspectiva para lidar com as perdas, com o luto, com a separação, com a própria morte, e também com a morte do outro; Mostrar a atuação Profissional.

Método:

Com base em sites, foi pesquisado artigos, para levantar conteúdos, sobre a morte e o morrer, para despertar um senso crítico sobre a assistência de um profissional da saúde com um paciente em estado terminal, pois a enfermagem é a única profissão presente no início da vida de um ser até o fim da mesma.

Vida e morte

São dois conceitos básicos que influenciam todas as abordagens que se pode fazer no que diz respeito ao reconhecimento e status da vida humana, bem como o direito e em que tipo de condições deve um ser humano viver.

O Código de Ética e o pensamento jurídico brasileiro compreendem a vida humana a partir da teoria concepcionista, ou seja, entendem a vida como um processo que se inicia no momento da concepção. Numa abordagem mais ampla, a Bioética traz, para o debate, o aspecto de que a concepção da vida humana, enquanto um processo, não tem um começo que possa ser moralmente definido e defendido, sendo em si mesmo, no seu aspecto biológico, um ato pré-moral, uma vez que entra uma multiplicidade de intenções e situações.

Ou seja, a concepção pode ser fruto de um desejo, ser meramente fruta de um acaso ou mesmo vinda de um ato de violência (estupro). Igualmente pode ser graças às intervenções tecnológicas hoje disponíveis, um ato de ordem artificial. Isso tudo indica que a abordagem ética do começo da vida humana é algo que depende de uma observação sujeita a critérios e valores de ordens cultural e social dos indivíduos envolvidos no processo, os quais podem investir ou não no projeto de gerar uma nova vida, ou, no caso oposto, de interromper uma vida. Um processo, portanto,que leva a legislação de alguns países – Ex.: Estados Unidos e Holanda – a reconhecer o direitoe a autonomia dos indivíduos para disporem dos seus corpos, principalmente no que se refere à interrupção da gravidez – aborto –, bem como a própria decisão de pôr fim à vida nos casos de uma patologia terminal sem esperanças de cura. Essas posições não são aceitas nem pela tradição pensamento jurídicas brasileiro, nem pelos Códigos de Ética Profissional das profissões da área da saúde.

A definição da morte envolve uma série de critérios e meios de validação que, com o desenvolvimento sofisticação da tecnologia, vão ficando mais específicos e seletivos. Atualmente, o critério que determina a morte é a ausência das funções cerebrais, caracterizadas pela dilatação não reação das pupilas, ausência de respiração espontânea e traçado plano do eletro encefalograma (EEG) durante um período de tempo. Esse critério e caracterização irão influenciar diretamente as discussões sobre transplantes, doações de órgãos e eutanásia, tanto na seleção de um indivíduo para ser candidato à doação de órgãos, como na decisão para continuar a manter ou

Não meios extraordinários para a manutenção da vida de uma pessoa sem possibilidade de cura. Apesar de tudo, não se pode esquecer de que as profissões da área da saúde zelam pelo respeito e pela dignidade da pessoa desde o início da vida até a morte. Destaca-se o cuidado que esses profissionais devem ter na abordagem e no respeito para com a família e a pessoa falecida, tanto na técnica de preparo, encaminhamento do corpo após o óbito, como no próprio processo, se for o caso, de seleção e captação de órgãos para o transplante.

O aborto

Até aqui vimos à morte provocada por doenças, mas não existe somente, este meio para o fim de vidas, também á aqueles que são mortos sem ao menos começar uma vida, sem ter culpa por estar sendo gerado, nem por existir, este meio é o aborto que nada, mas é do que interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado. Há vários tipos de aborto, mas hoje em dia o mais comum é o aborto provocado à maioria das vezes as mulheres fazem isso por não ter condição financeira, psicológica para cuidar da criança, por não desejar ser mãe, por não ter idade o suficiente para ser responsável por outro indivíduo além de si. Há casos de abortos espontâneos que são aqueles que o corpo da mulher rejeita a criança e a coloca para fora ainda em formação, também é chamado por “parto falso”.

O aborto provocado:

É a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:

  • A sucção ou aspiração;
  • A dilatação e curetagem;
  • A dilatação e expulsão;
  • Injeção de soluções salinas.

Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher.

O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.

O aborto espontâneo:

Também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre são distúrbios de origem genética.

Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, má formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).

Aborto no Brasil

No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.

Fetos sentem dor durante o aborto:

O aborto pode causar dor em fetos ainda pouco desenvolvidos, acreditam pesquisadores do Hospital Chelsea, em Londres. Segundo a responsável pela pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser capazes de sentir dor já a partir da décima-sétima semana de gestação. Por isso, diz ela, médicos britânicos estão estudando a possibilidade de anestesiar o feto durante intervenções para interrupção da gravidez.

O estudo contraria a versão da entidade que reúne obstetras e ginecologistas do Reino Unido, o Royal College of Obstretics and Gynacologists. Para a organização, só há dor depois de 26 semanas.

Anestesia no aborto:

Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o desenvolvimento do sistema nervoso ocorre mais cedo do que se imaginava.

Existem evidências de que o sistema nervoso se desenvolve a partir de 20 semanas de gestação ou talvez até depois de 17 semanas. “Já que há a possibilidade de dor, nós deveríamos dar ao feto o benefício da dúvida”, diz ela, que conclui defendendo a utilização de anestesia. Ela pondera, porém, que a dor dos fetos é provavelmente menos intensa.

A teoria ganhou apoio de entidades contrárias a realização de abortos. "É mais uma prova de que a vida humana começa no momento da concepção", diz Kevin Male, da organização britânica Life.

Países e o aborto:

Veja abaixo, países que não permitem o aborto, exceto quando há risco para a vida da mãe (primeiro quadro), países que permitem o aborto, mas com restrições (segundo quadro) e países que permitem o aborto (terceiro quadro).

Eutanásia

Podemos conceituá-la como sendo uma morte, indolor e misericordiosa, provocada por uma ação ou omissão em pessoa que, depois de adequada avaliação médica, esteja sofrendo e seja declarada de padecimento físico irreversível e fora de possibilidade terapêutica. Este conceito e ação não ocorrem quando a eutanásia é feita por motivos de ordem eugênica (Ex.: morte de uma criança ou adulto que apresente má-formação ou doença que cause deformação) e criminal (sem o consentimento do paciente ou motivada por outras causas que não visem a um bem a o paciente).

É uma questão que, do ponto de vista da Bioética, envolve uma análise da ação ou da omissão de um ato terapêutico. Ou seja, engloba: diferenciação e validação moral e legal da intenção previsão da morte de um paciente; emprego ou não de meios ordinários e extraordinários para manter a vida de um paciente terminal ou que sofra de um mal que ele considere insuportável.

Esses raciocínios caracterizam-se numa diferenciação entre os conceitos de eutanásia positiva (uso de meio ou medicação que apresse a morte de um paciente moribundo e/ou fora de possibilidades terapêuticas), eutanásia passiva ou negativa (a não utilização ou omissão de um ato que, provavelmente, prolongaria a vida de um paciente moribundo e/ou fora de possibilidades terapêuticas) e distanásia (emprego de meios que prolongam excepcionalmente a vida de um paciente moribundo e/ou fora de possibilidades terapêuticas). Essas diferenças são necessárias uma vez que estabelecem critérios e garantias de proteção a membros vulneráveis da sociedade

Contra as práticas injustificadas. Os Códigos de Ética, no entanto, proíbem a prática da eutanásia, principalmente na idéia de administrar substância que tenha como fim antecipar a morte de um paciente.

Associações para o direito de morrer com dignidade

A mais antiga das associações criadas para reivindicar o direito de morrer com dignidade é a inglesa VES, depois EXIT. Hoje essa associação multiplicou-se em muitos países. Surgiram inicialmente em países de nível de vida elevado (aspectos médicos e econômicos) e de tradição mundial das Associações para o Direito de Morrer com

Dignidade. Na 5ª Conferência Internacional que aconteceu em Nice (França, 1984), participou 26 associações representando cerca de 500 mil membros.

Há 50 anos se fundaram as primeiras dessas associações e, desde então, o extraordinário avanço na medicina multiplicaram os casos de cura e de velhice bem-sucedida, multiplicaram-se também os casos sobrevivência mais ou menos prolongada em condições muitas vezes indignas.

Isso explica por que a grande maioria dos membros de tais associações é , antes de tudo composta, por homens e mulheres que muitas vezes ultrapassaram os 50 ou 60 anos e não desejam envelhecer e sobreviver em condições que consideram, com ou sem razão, intoleráveis. Além disso, boa parte de seus membros já sofreu muito e suportou corajosamente uma vida difícil, mas recusa, ultrapassar um certo limiar de sofrimento e degradação.

Há uma ampliação do problema pela mudança do vocabulário que aparece nos programas dessas entidades: a palavra eutanásia (voluntária) tende a desaparecer, para dar lugar à expressão “direito de morrer com dignidade” (em inglês, right-to-die). Trata-se de certa desmedicalização do problema. Ativa ou passiva, a eutanásia é primeiramente um problema médico, discutindo e julgado por médicos, e sempre é um alto médico.

Mas a maioria dos membros dessas associações acha que muitos outros fatores, além dos médicos, interferem no juízo que alguém deve proferir sobre sua vida a sua própria morte: aspectos afetivos familiares, econômicos, psicológicos etc.

Junto com essa desmedicalização, acontece uma reapropriação de sua morte pelo vivo.

Estes não querem mais que a sua morte pertença a qualquer autoridade, médicas ou não. Acham que ela lhes pertence, somente a eles, e que são responsáveis por ela como o foram por toda a outra vida. Como tentaram viver dignamente, querem morrer com dignidade. Como a morte faz parte da vida, querem assumir a sua morte, como também tentaram assumir a própria vida.

Não se pode esquecer que morrer com dignidade muitas vezes requer o concurso do médico, mas nem por isso o problema se torna substancialmente médico.

Diz Arthur Koestler, que foi vice-presidente da associação EXIT (ele e sua mulher Cyntia, acometidos do mal de Parkinson e leucemia, decidiram morrer juntos no dia 3 de março de 1983):

‘’Tivermos necessidade de médicos, e em todo caso de parteiras, para bem nascer (e depois para bem viver), deles também temos necessidade para bem morrer. ’’

“Mas essa inegável necessidade não prova que a vinda à vida e a saída da vida sejam essencialmente opções médicas, sobre as quais competiria unicamente aos médicos decidir.”

Muitos pensam que essas associações incitam ao suicídio ou pretendem legalizar a eutanásia, mas, na verdade, “exigem o reconhecimento do direito do enfermo a morte digna” e opõem-se ao encarniçamento terapêutico.

Conclusão:

Ao mesmo tempo em que o avanço da tecnologia na medicina tem permitido a cura de várias enfermidades, tem também permitido que o processo de morrer seja prolongado e tratado como um fenômeno puramente biológico, gerando sofrimento

Para os pacientes e suas famílias, com isso, a eutanásia e a morte assistida surgem como uma possibilidade de alívio para o sofrimento e tornam-se realidades cada vez mais presentes na sociedade e, portanto, na vida do médico,a discussão leva à reflexão sobre a prática médica no cuidado dos pacientes fora de possibilidades terapêuticas, a necessidade da humanização no atendimento e sobre o papel consciente do próprio paciente, cujos direitos e a autonomia devem ser respeitados.

Bibliografia:

KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo, Martins Fontes, 1992.

LISBOA, ML. Vivendo com o Morrer in Mimeo.

LISBOA, ML A Família e a Morte in Mimeo.

CADDEN, V. In Caplan, 6. Princípios de Psiquiatria Preventiva, Rio de Janeiro; Zahar, 1989.

STEDEFORD, A. Encarando a morte (cap 16), Artes médicas 1986.

http://www.webciencia.com/01_aborto.htm

www.ccs.ufsc.br

http://pt.shvoong.com

http://www.professores.uff.br/jorge/morte.pdf


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