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u realmente espero que vocês gostem , do meu blog. Estou me esforçando muito para além de seguir a minha carreira informar para todas as pessoas de diversas religiões, crenças , idades , cultura e etc ... Agradeço des de já pela visitinha e interesse , em ver um pouco das minhas idéias e trabalhos. Beijos .

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domingo, 6 de novembro de 2011

O “Conceito” De “Velhice”

Desde o nascimento a vida se desenvolve de tal forma que a idade cronológica passa a se definir pelo tempo que avança. E o tempo fica definido como uma sinonímia para uma eternidade quantificada, ou seja, uma cota. Desta forma, o homem e o tempo se influenciam mutuamente, produzindo profundas mudanças nas subjetividades e diferentes representações que lhe permitem lidar com a questão temporal (Goldfarb, 1998).

As limitações corporais e a consciência da temporalidade passam a ser problemáticas fundamentais no processo do envelhecimento humano, e aparecem de forma reiterada no discurso dos idosos, embora possam adquirir diferentes nuanças e intensidades dependendo da sua situação social e da própria estrutura psíquica (Goldfarb, 1998). Corpo e tempo se entrecruzam no devir do envelhecimento, e como conseqüência disso, nascerão as diversas velhices e suas conseqüentes múltiplas representações. Entretanto, se cada pessoa tem a sua velhice singular, as velhices passam a ser incontáveis e a definição do próprio termo torna-se um impasse. Afinal, uma pessoa é tão velha, tendo como referencial algum tipo de declínio orgânico, ou são as maneiras pelas quais as outras pessoas passam a encará-las que as confinam num reduto denominado Terceira Idade? E quando uma pessoa se torna velha? Há uma idade ou um intervalo específico para a Terceira Idade? Não precisa ir muito longe para constatar que o que se percebe, então, é a impossibilidade de se estabelecer uma definição ampla e aceitável em relação ao envelhecimento (Veras, 1994). Percebe-se atualmente que nossos referenciais sobre a terceira idade e tudo o que se supunha saber é insuficiente para definir o que se atualmente concebe como terceira idade.

Cria-se assim um dilema, pois, como teorizar acerca de um conceito como este? Embora todos saibamos reconhecer um idoso, é muito difícil definir algo que possa servir para caracterizar a situação no qual se encontra. Poder-se-ia recorrer a um referencial biológico que desse conta da aparência ou das patologias consideradas como clássicas para este período da vida, tais como cabelos brancos, rugas, osteoporose, artrose, hipertensão, perdas de memória, cardiopatias, dentre outros, contudo, se por um lado estes sinais costumam, muitas vezes, se manifestar bem antes que uma pessoa possa ser definida como velha ou em processo de envelhecimento, por outro lado, a ciência contemporânea conta com novos recursos com vistas à superar a maioria destes sinalizadores de idade avançada, logo, estes não mais se prestam para definir a velhice. Neste sentido, o ritmo de aprendizado do idoso deve ser levado em conta ao se empreender ensinar algo novo e diferente para o mesmo. É interessante observar quão tênue é o conceito de Terceira Idade tendo como prisma o declínio das atividades orgânicas funcionais, pois a capacidade funcional e o desempenho em geral sofrem uma evolução durante a infância e atinge o auge entre o término da adolescência e os 30 anos de idade, portanto, fisiologicamente, o indivíduo a partir dos 30 anos já está incluído na Terceira idade (Simões, 1999).

Poder-se-ia talvez arriscar uma definição em termos psicológicos, ao se recorrer a parâmetros como o enrijecimento do pensamento, perdas cognitivas, certo grau de regressão e tendências depressivas. Todavia, todas estas características reunidas não dão contas de abarcar todas as inúmeras velhices e também estão presentificadas no cotidiano de muitas outras pessoas que não compartilham da considerada terceira idade.

Idoso é um termo que indica uma pessoa com uma vivência traduzida em muitos anos. Em geral, a literatura classifica, didaticamente, as pessoas acima de 60 anos como idosos e participantes da Terceira Idade. Recentemente, este marco referencial passou para 65 anos em função principalmente da expectativa de vida e das tentativas legais do estabelecimento da idade para o início da aposentadoria. A idade pode ser biológica, psicológica ou sociológica à medida que se enfoca o envelhecimento em diferentes proporções das várias capacidades dos indivíduos. Na década de 60, apenas 5% da população tinham mais que 60 anos, as previsões para 2020 são 13% da população com essa idade ou mais. Entretanto, a transformação da velhice em problema social não pode ser encarada apenas como decorrente do aumento demográfico da população idosa. Dessa maneira, a problemática do envelhecer órbita mais em torno do funcionamento da sociedade no qual está inserida do que no volume da mesma (Dourado e Leibing, 2002).

Atualmente, considera-se a existência de uma “Quarta Idade” que englobaria pessoas com 80 anos. De acordo com algumas estimativas, esta faixa etária alcancará uma representatividade considerável cerca de 4,5 milhões pessoas em até 2020. Consoante Cançado (1996), o aumento do número de idosos também tem sido acompanhado por um acréscimo significativo nos anos de vida da população brasileira. A esperança de vida, que era em torno de 33,7 anos em 1950/1955, passou para 50,99 em 1990, chegou até 66,25 em 1995 e deverá alcançar 77,08 em 2020/2025. O dado mais preocupante é que este tempo de vida não é alcançado de forma satisfatória e sem graves problemas; ao contrário, estes seres humanos, passam a ser indevidamente marginalizados e apresentam um quadro de carência emocional exacerbada (Simões, 1998).

Os estudos científicos que se ocupam desta temática caminham em busca de um trabalho preventivo em relação aos idosos visando, principalmente, prepará-los para um melhor enfrentamento deste período. É fundamental que se perceba que o envelhecimento não é somente um “momento na vida do indivíduo, mas um ‘processo’ extremamente complexo e pouco conhecido, com implicações tanto para quem o vivencia como para a sociedade que o suporta ou assiste a ele” (Fraiman, 1995, p.19). Segundo Bacelar (1999), trata-se de um conjunto de alterações psicofísicas do organismo da pessoa e de sua maneira de interagir com o meio social no qual está inserida.

Das diversas formas de categorização – sociais, culturais, psicológicas que tentam definir os limites entre as idades, nenhuma delas é capaz de descrever o experienciar da velhice, tornando-se vagas arbitrárias generalizações (Dourado e Leibing, 2002). Portanto, os diversos autores não são concordes ao discorrerem a respeito do conceito de velhice.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o envelhecimento em quatro estágios:

· Meia-idade: 45 a 59 anos;

· Idoso(a): 60 a 74 anos;

· Ancião 75 a 90 anos;

· Velhice extrema: 90 anos em diante.

Na literatura que concerne ao tema, uma das primeiras questões a chamar a atenção do leitor é o freqüente uso de eufemismos para denominar a velhice e tudo o que se lhe faça referência. Todas estas tentativas tornam-se falidas à medida que buscam suavizar o peso que o termo ‘velho’ causa em nossa sociedade. Desta forma, segundo Goldfarb “parece-me que a velhice, como alguma coisa da ordem do diabólico, não pode ser nomeada sem provocar o medo e a rejeição” (Goldfarb, 1998, p. 23). Atualmente e amiúde, observa-se ao quase desaparecimento do substantivo ‘velho’, que permanece no uso corrente, embuído de propriedade adjetiva para se referir a coisas antigas ou deveras utilizadas. Desta forma, o substantivo ‘velho’ cede lugar a expressões eufemísticas tais como ‘senhora de terceira idade’, ‘velhinho bonachão’, ‘senhor de idade avançada’ dentre muitas outras tentativas que palidamente tentam nomear o que no fundo se concebe como inominável.

E ainda bem que, personalidades, intelectuais, políticos, artistas, com mais de 60 anos, aparecem na mídia, contradizendo arcaicos estereótipos ao demonstrarem inteligência, versatilidade, perspicácia, audácia, boa forma, bom humor, dentre outras características, mostrando que também na velhice podem ser produtivos. E, isso acaba por transformar também o idoso comum. Ele vai se sentir estimulado a também procurar aperfeiçoar suas relações interpessoais.

Alguns ainda preferem direcionar suas vidas para a religiosidade, a contemplação, fazer trabalhos humanitários e sociais, investindo na vida de uma outra forma e sentem-se felizes em agir assim. Percebe-se, então, que há várias formas para se viver depois dos idos sessenta anos e não poucos como se pode pensar. Em contrapartida, ainda para alguns, à velhice, tal qual a concebem, continuará a ser o reduto de orações diversificadas, que tentam compensar carências afetivas e doenças que sinalizam o fim iminente. Para estes restará o que o teatrólogo italiano Luigi Pirandello, no século XIX, certa vez disse: ‘così è se vi pare’, ou seja, ‘assim é se lhe parece’.

O que muitas vezes se desconsidera é que a velhice é um processo contínuo desde o nascimento. O uso de certos meios para retardar o envelhecimento pode impedir ou até inverter tal processo, sem alterar, porém, a data final da morte. E se o limite da vida humana é a morte, a velhice é a fase da existência que está mais próxima deste horizonte. Porém, deve-se lembrar que a morte não é um privilégio da velhice (Simões, 1999). Ela pertence a cada um de nós que se encontra vivo e atuante. No entanto, o envelhecimento assusta, uma vez que é a fase do organismo humano, na sua evolução, que leva algumas pessoas a associarem a sua chegada ao sinônimo de morte. As pessoas que conseguem superar este medo passam a encarar a velhice como qualquer outro período da existência. A psicologia da anciedade entende que o envelhecimento não significa uma decadência e sim uma seqüência da vida, com suas peculiaridades e características. Ora, sabemos que a fonte da juventude é uma utopia e, certamente, as pessoas que perseguem tal ideal sofrem de muitas angústias, pois, recusam-se a encarar a realidade afinal, ninguém é tão velho que não acredite poder viver ao menos mais algum tempo. Deve-se pensar, portanto, em envelhecer com qualidade e evitarmos, assim, as contínuas mortes de direitos e deveres do cotidiano. É, principalmente, o olhar do outro que aponta nosso envelhecimento. E é comum reconhecermos o envelhecimento, pois, anuncia-se em termos de estética.

A característica principal da velhice é o declínio, geralmente físico, que leva as alterações sociais e psicológicas. Os teóricos classificam tal declínio de duas maneiras: a senescência e a senilidade.

A senescência é um fenômeno fisiológico e universal, arbitrariamente identificada pela idade cronológica, pode ser considerada um envelhecimento sadio, onde o declínio físico e mental é lento, e compensado, de certa forma, pelo organismo (Pikunas, 1979).

A senilidade caracteriza-se pelo declínio físico associado à desorganização mental (Pikunas, 1979). Curiosamente, a senilidade não é exclusiva da idade avançada, mas pode ocorrer prematuramente, pois, identifica-se com uma perda considerável do funcionamento físico e cognitivo, observável pelas alterações na coordenação motora, a alta irritabilidade, além de uma considerável perda de memória.

A realidade brasileira marginaliza as pessoas idosas. Isto não costuma ocorrer em outras culturas, como por exemplo, a cultura oriental que integra intensamente os idosos à vida social. Para estes, o velho não é sinônimo de senil e sim um sábio, transcendendo a conotação pejorativa dos brasileiros que, muitas vezes, não vêem a hora de internar seus idosos quando não os segregam dentro de suas próprias famílias. Deve-se repensar também que, em algumas situações, os idosos se excluem das atividades sociais alegando a idade como pretexto para se vitimizarem e se sentirem inúteis perante a sociedade. Isso gera uma exclusão na qual eles mesmos são os responsáveis diretos. É necessário, pois, ao geronto saber que à medida que a idade avança não se deve proceder e/ou ceder aos mecanismos de afastamento do convívio com os semelhantes. A marginalização do idoso é realmente um problema cultural.

É bom lembrar também que com o passar da idade a inteligência pode ou não sofrer um decréscimo, diferindo da memória, cujo declínio é inevitável. Embora isto possa acontecer alguns autores (Gooldfarb, 1988; Simões, 1988) afirmam que a vontade de aprender é suficiente para que o aprendizado ocorra, da mesma maneira que para um adolescente de 12 anos a um senhor de 80 anos. Logicamente, as limitações causadas pelo envelhecimento, bem como as estratégias usadas para compensá-las são evidenciadas. Desta maneira, a aprendizagem na terceira idade é viável, porém é limitada especificamente pela velocidade que a nova tarefa é apresentada, uma vez que o idoso retém menos informações após uma primeira apresentação.

Embora muitas vezes camuflado, pode-se ainda observar que muitas das ações supostamente destinadas a cuidar das pessoas mais velhas, nada mais são do que subterfúgios para mantê-los isolados, assim como muitos discursos elogiosos não são mais que disfarces para encobrir o que de ameaçador e de angustiante a velhice encerra em nosso imaginário social.

É importante destacar que a velhice não é um processo único, mas a soma de vários outros, distintos, entre si. Portanto, uma outra possível explicação para tal dificuldade em se categorizar a velhice consiste no fato em que ela não é um estado, mas um constante e sempre inacabado processo de subjetivação. Portanto, pode-se dizer que na maior parte do tempo não existe um “ser velho”, mas um “ser envelhecendo”.

Amor e sexualidade na terceira idade

Paralelamente à dificuldade que se tem para a conceituação da velhice, tem-se, também, a problemática da aceitação das práticas amorosas e manifestações sexuais em pessoas que se encontram em idade avançada. Alguns dizem que a vida realmente começa a partir dos 40 anos. Contudo, será que há um outro limite, que não a morte, para ela terminar?

Dessa forma, muitas vezes, a sociedade contribui para que o idoso tenha esta percepção de menos valia porque as pessoas de mais idade sempre foram imaginadas como aquelas que estão se despedindo da vida. Deduz-se, então, incorretamente que, porque se aposentou do seu trabalho, de sua função, o idoso aposentou-se da vida. Este preconceito acaba por privar os idosos de várias coisas como o amor, a sexualidade e o lazer.

O que se concebe por amor para o presente artigo não é uma das acepções para a realização do ato sexual, mas segundo Almeida e Soutto Mayor (2006) é um conceito utilizado para denominar um conjunto de sentimentos diversos, distintas topografias comportamentais e múltiplos perfis de respostas cognitivas que embora variados, estão relacionados entre si e são inerentes ao ser humano, tendem a se perdurare possuem inúmeras formas válidas de sua manifestação.

E, se as atitudes preconceituosas da sociedade no qual estão inseridos os idosos tipificam as atitudes deles, então, não há nenhum outro lugar onde este preconceito é mais aparente do que na área da sexualidade (Starr, 1985). Um dos inúmeros exemplos que podemos citar dessa triste realidade é a expressão “viúva alegre”. Muitas vezes, as mulheres passam anos sob o jugo de um marido completamente intransigente e quando este é subtraído da vida estas passam a conhecer a vida por um novo prisma. Otimizando e usufruindo de situações que não tiveram oportunidades anteriormente, como por exemplo, com um novo parceiro que escolhem. Embora, algumas pessoas critiquem estas pessoas, elas nos mostram que a sexualidade faz parte da vida dos seres humanos e está presente em todas as fases do desenvolvimento do homem. Vai desde o nascimento até a morte. A função sexual continua por toda a vida mesmo na terceira idade.

Tudo é ditado pelos jovens e adultos e não se permite que, por exemplo, um idoso ame socialmente, não levando em consideração a possibilidade de um relacionamento físico e amoroso na Terceira Idade, a tal ponto que os próprios idosos acabam nutrindo os pré-conceitos dos mais jovens. Assim, o idoso muitas vezes acaba por se tornar o difusor de tais preconceitos cristalizando as crenças dos mais jovens e passam a se esquecer de que o desejo não tem idade. Pouco a pouco o idoso passa a acreditar que não pode amar, comportando-se segundo as expectativas sociais, porque se o fizer será considerado um degenerado, libidinoso ou indecente. E se isto é verdade para os idosos do sexo masculino, a situação ainda é pior para as idosas. Assim, deve-se pensar no que tem maior peso: a idade em si ou a idéia que as pessoas idosas fazem de si mesmas? Logo, o idoso deve encarar como sadias as práticas amorosas e eróticas na velhice, sendo esta atitude positiva associada a um sentimento de adesão à vida. O problema crítico dos idosos em matéria de sexualidade consiste, então, em ganhar coragem e perder a vergonha. Atingidos tais objetivos pode-se ter uma vivência erótica de suas sexualidade bem melhor que em qualquer época da vida.

O que se percebe, então, é que a escassez de informações sobre o processo de envelhecimento, assim como das mudanças na sexualidade em diferentes faixas etárias e especialmente na velhice, tem auxiliado a manutenção de preconceitos e, conseqüentemente, trouxeram muitas estagnações das atividades sexuais das pessoas com mais idade (Risman, 2005). Dessa forma, acredita-se que uma má compreensão da sexualidade na terceira idade leve a dificuldades desnecessárias de superação para os problemas de seus participantes, de forma que um esclarecimento acerca das informações distorcidas que se difundem em relação à sexualidade pode contribuir para a diminuição das crenças e tabus sobre um assunto tão cheio de preconceitos.

Quando o ser humano se situa em plena juventude, época em que os hormônios determinam à variação do humor e dos desejos afetivos e sexuais, torna-se impensável imaginar a possibilidade de futuramente se envelhecer.

Com uma visão restrita, tanto em relação à sexualidade quanto à velhice a sociedade, freqüentemente, classifica este período da vida como um período de assexualidade e até de androginia, ou seja, um período em que o indivíduo teria que assumir unicamente o papel de avó ou avô, cuidando de seus netos, fazendo tricô e vendo televisão (Risman, 2005). E a falsa crença de que a velhice é uma etapa assexuada influencia profundamente a auto-estima, autoconfiança, rendimento físico e social dos adultos mais velhos, além de contradizer a normalidade das sensações e a capacidade de amar do ser humano.

Percebe-se que os meios de comunicação, a publicidade e os cânones de beleza impregnam a sociedade por supervalorizarem a juventude, os corpos perfeitos e a atração física como requisitos fundamentais para encontrar um parceiro e manter um relacionamento. Dessa forma, estes ditames muitas vezes servem para onerar as pessoas de mais idade para se equipararem e utilizarem os mais variados aparatos e instrumentais. Estes variam desde cremes e comprimidos até cirurgias protéticas e mutiladoras, aos quais muitos se submetem para tentar recuperar palidamente suas juventudes. Quando isso não acontece, sentem-se expostos, infelizes e deficientes. Infelizmente, a propagação de estereótipos errôneos de que as pessoas idosas não são atraentes fisicamente, não têm interesses por sexo ou são incapazes de sentir algum estímulo sexual, ainda são amplamente difundidos. E, assim, estes referenciais que lhes são passados tornam-se verdadeiros leitos de Procusto de uma vitalícia, e utópica fonte da juventude.

O comportamento sexual é plurideterminado por princípios como cultura, religião, educação e esses valores influenciam intensamente o desenvolvimento sexual, determinando a maneira como iremos vivenciá-la e lidar com ela por toda a vida. Assim, a geração atual de idosos é fruto de uma educação muito severa. Os pais destes tinham por orientação sexual os conceitos e preconceitos repressores, herdados de uma outra geração mais repressora ainda, e para muitos, o exercício da sexualidade era algo sujo e pecaminoso. Pode-se dizer ainda que a sexualidade no idoso está relacionada a vários sentimentos: as alegrias, as culpas, as vergonhas, os preconceitos e as repressões de cada um. O sexo na terceira idade traz satisfação física, reafirma a identidade e demonstra o quanto cada pessoa pode ser valiosa para outra, estimulando sensações de aconchego, afeto, amor e carinho.

Todavia, a idéia de uma visão mais positiva e produtiva para o envelhecimento, começa a ganhar força nos dias atuais e é resultado de diversos fatores, dentre os quais se destaca o crescimento do número de idosos no mundo inteiro. Uma educação da sociedade neste sentido se faz necessária, porque do contrário, somente quando as outras gerações entrarem para a velhice elas provavelmente reivindicarão para si mesmas o direito à sexualidade na meia-idade e na velhice.

E, embora esteja em um constante crescimento os que acreditam na existência do amor e do sexo na terceira idade, ainda são poucos os que ainda acreditam que exista uma continuidade da sexualidade para as mulheres, ou mesmo, para os homens que passaram dos seus sessenta anos. Há pouco tempo isto era tabu. Pouco ou quase nada, se falava sobre o assunto sexualidade na velhice. Se por um lado, “os jovens há menos tempo” não param para pensar que o desejo não tem idade, por outro lado, alguns “jovens há mais tempo” tendem a imaginar que, com o passar dos anos, o coração tenha envelhecido de tal forma que chegam a perder a noção de como é o amar e que é tarde demais para fazê-lo. Há ainda aqueles que externam sua aversão ao tocar neste assunto, e sequer podem imaginar adultos, em idade avançada, ainda cultivando o amor e trocando afetos mais íntimos em público.

Como velhice não é sinônimo de doença, mas pode estar relacionada a doenças degenerativas, algumas considerações se fazem necessárias visando um desenlace contraproducente a uma boa vivência nesta fase da vida. Assim, os problemas de saúde podem limitar, mas não impedir, na grande maioria dos casos, que um idoso leve uma vida sexual ativa. Em relação às mudanças biológicas, ainda não possuímos respostas a todas as indagações de como e por que envelhecemos. As pesquisas têm demonstrado, entretanto, que as mudanças biológicas não devem ser encaradas como doenças (Silva, 2000).

É também verdade que o sexo, assim, como várias outras atividades organo-fisiológicas vai se tornando menos necessário, com a idade. Dessa forma, durante a velhice, o desejo sexual pode sim diminuir. O mito, entretanto, é alimentado pela desinformação e pela má interpretação das inevitáveis mudanças fisiológicas, que ocorrem nos indivíduos de mais idade. A sexualidade é freqüentemente um delicado equilíbrio entre as emoções e as causas psicológicas. Se o homem teme excessivamente a impotência, pode criar estresse o suficiente para causá-la.E, na maior parte das vezes, o fracasso sexual ou a evitação sexual é induzida pelo pessimismo e ansiedade gerada pela má informação. Deve-se então, desvincular o mito da verdade a fim de que os problemas fisiológicos possam ser encaminhados ao médico, que dentro de suas atribuições buscará pelas causas. Ainda assim, o desejo e a necessidade de afeto permanecem para os idosos e, estes casais, podem ter os mesmos problemas que envolvem as pessoas de todas as idades.

Para Azevedo (1998), tanto o homem como a mulher continuam a apreciar as relações sexuais durante a velhice, as alterações que ocorrem na mulher, como a secura da vagina e a diminuição no tempo de ereção do homem, podem até prejudicar o prazer sexual, mas a boa adaptação sexual ira determinar o prazer.

E o fato de haver uma diminuição na freqüência das atividades sexuais, não significa fim da expressão ou do desejo sexual. Em idades mais jovens existe uma grande preocupação com a “quantidade” de atividades sexuais; em idades mais avançadas esta noção de quantidade deve e pode sadiamente ser substituída por uma noção de “qualidade”. Muitos idosos não aceitam esse processo natural de envelhecimento e se sentem impotentes. Aqui há de se fazer uma relativização: se um jovem precisa de vários intercursos sexuais para encontrar satisfação, o indivíduo de mais idade pode encontrar o “mesmo grau de satisfação” com um número bem menor destes. Há outras diferenças a serem arroladas, como por exemplo, no caso do homem idoso, a ereção ocorre, até o fim da vida, contudo, existe com o aumento da idade, uma maior necessidade de estímulos, para que ocorra a ereção.

Segundo Wagner (1989), o comportamento sensual para flertar (uma realidade que, às vezes, poucos nesta fase ainda se engajam) e sexual, como a maioria dos outros comportamentos humanos, são, em grande parte aprendidos. A imagem estereotipada do envelhecimento sem sexo, sem sensibilidade, é também aprendida e, de certa forma, vendida para os partícipes da terceira idade. Ainda segundo a autora, com o advento da aposentadoria, os homens que emparelham freqüentemente suas masculinidades ao papel laboral, que lhes é concebido como a “fonte do poder” que têm, começam a duvidarem de sua capacidade sexual que lhes é uma outra fonte de poder. Dessa forma, mal informados e mal adaptados a essa nova realidade, sofrem concomitantemente um processo de perda da identidade que ameaça seriamente o ego deles. E, é bastante comum essa visão do homem, felizmente não compartilhada pela totalidade deles. Quanto às mulheres, estas sentem notoriamente o conjunto das mudanças pela qual o corpo passa, principalmente, no período da menopausa. Esta sinaliza o fim da capacidade reprodutora, o que não implica no término da sexualidade. Os desejos se modificam, contudo, não acabam.

Outras variáveis podem também se tornar predisponentes para uma inadequada vivência da sexualidade, como por exemplo, a aquisição de estereótipos privados de significados engendrando atitudes negativas em relação ao sexo, adquiridas quando se é ainda jovem, podem servir para enfraquecer a capacidade de aproveitar o sexo na idade avançada. Além disso, a rotina e monotonia da relação do casal com a passagem do tempo e as diversas sanções religiosas que vinculam o sexo unicamente a função reprodutiva podem interferir negativamente em como os idosos concebem a manifestação do amor e da sexualidade que querem expressar.

É igualmente importante considerar que muitos idosos, em sua juventude, não tiveram oportunidade de receber educação sexual sadia. Sua educação pode ter sido repressiva, limitando a expressão natural da sexualidade, ou favorecendo um tipo de relação sexual empobrecida pela moral rígida. Atualmente, alguns privilegiados podem reformular seus errôneos paradigmas herdados em agremiações para pessoas com o mesmo perfil etário. Portanto, poucos são os idosos hoje, que precisam levar uma vida monótona e casta. Estes “grupos de terceira idade” promovem uma socialização aumentando, consideravelmente, para muitos de seus participantes os contatos sociais e permitindo uma ativa (re)construção de suas ideologias sexuais. Assim, convivem simultaneamente com a diferença e a semelhança dos componentes deste grupo de pessoas.

Há amor suficiente para todos à medida que comecemos a manifestá-lo em pensamentos, comportamentos e em sentimentos, e o mesmo se aplica para a sexualidade. Ela pode se manifestar em todas as idades e cada pessoa tem uma maneira própria de expressar sua sexualidade. Dessa forma, amor somente rejuvenesce e se torna presente no cotidiano daqueles que estão abertos para ele e para a vida. Para quem se fecha, incapaz de se transformar ou evoluir, resta apenas a solidão e o vazio.

Por último, deve-se evitar pensamentos saudosistas, que muitas vezes servem para estereotipar as pessoas de Terceira Idade e que paralisam suas ações e as possíveis e indispensáveis contribuições do idoso à sociedade. Isto acontece quando os dias da juventude são lembrados como um tesouro perdido, de tal forma que o idoso vive imerso numa vivência de juventude que se deseja eterna.

Referências bibliográficas

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AZEVEDO, J. R. D. Ficar Jovem Leva Tempo… Um Guia para Viver Melhor. São Paulo: Saraiva, 1998.

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CANÇADO, F.A.X. Epidemiologia do envelhecimento. In: Noções práticas de geriatria. São Paulo: COOPMED, p. 16-43, 1996.

COVEY, Herbert C. Perceptions and attitudes toward sexuality of the elderly during the middle ages. Gerontologist, v. 29, n. 1, p. 93-100, 1989.

FRAIMAN, A. Coisas da Idade. São Paulo: Gente, 1995.

DOURADO, M. & LEIBING, A. (2002). Velhice e suas representações: implicações para uma intervenção psicanalítica. Retirado em 21 de março de 2006 do site: http://www2.uerj.br/~revispsi/v2n2/artigos/artigo4.html

GOLDFARB, D. C. Corpo, Tempo e Envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

PIKUNAS, J. Desenvolvimento Humano. São Paulo: McGraw-Hill, 1979.

RISMAN, A. Sexualidade e Terceira Idade: uma visão histórico-cultural. Textos Envelhecimento,v.8,n.1, 2005.

SILVA, I.R. Papéis Sociais e Envelhecimento em uma Perspectiva de Curso de Vida. Psicologia: Teoria e Pesquisa.vol.16,n.1, 2000.

SIMÕES, R. Corporeidade e terceira idade – a marginalização do corpo idoso. São Paulo: Unimep, 1998.

SIQUEIRA, R.L.; BOTELHO, M.I.V., & COELHO, F. M. G. A velhice: algumas considerações teóricas e conceituais. Ciência e saúde coletiva, 7(4), 899-906, 2002.

STARR, B. D. Sexuality and aging. In M.P. Lawton & G.L. Maddox (Eds), Annual Review of Gerontology and Geriatrics, 5, p. 97-126, 1985.

VERAS, R. P. Pais jovens com cabelos brancos: a saúde do idoso no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

WAGNER, E. M.C.A. Amor, Sexo e Morte no Entardecer da Vida. São Paulo: Caiçara, 1989.

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Perfil do Autor

Autoria: Thiago de Almeida Psicólogo (CRP: 06/75185). Mestre pelo Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e doutorando do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. SIte: www.thiagodealmeida.com.br Seu consultório, em São Paulo, fica situado à Avenida Pedroso de Morais, n. 141. Cep: 05419-000 Pinheiros-SP Tel (11) 3812-5717 (atendimento de quintas e sextas-feiras, com hora marcada). Seu novo consultório, na cidade de São Carlos, fica situado à rua Dom Pedro II, n. 2066 (atendimentos às quartas-feiras, com hora marcada) fone (16) 3374-7534 ou (16) 3376-1129.

domingo, 14 de novembro de 2010

Trabalho sobre a morte e o morrer .



A morte e o morrer


Cuidados com o paciente.




Cláudia 6° Semestre - Curso de Enfermagem.




Este trabalho mostra o caminho que o paciente deve fazer para chegar à aceitação da morte, percorrendo por diversos estágios, que vão da negação a aceitação. A morte é um acontecimento que ninguém pode evitar, e passar por ela com naturalidade deveria ser essencial para todo ser humano. A psicologia esta intrinsecamente relacionada à questão da “morte e o morrer”, a morte é mais uma etapa da vida, por isso deve ser tratada como tal, se vivemos todas as outras etapas com naturalidade, mesmo com todas suas dificuldades, com a morte não poderia ser diferente.



Índice:

Introdução............................................................................................................... 3

Objetivo................................................................................................................... 3

Método.................................................................................................................... 3

Vida e morte............................................................................................................ 4

O Aborto.................................................................................................................. 5

O Aborto Provocado................................................................................................ 5

O Aborto espontâneo.............................................................................................. 5

Aborto no Brasil....................................................................................................... 6

Fetos sentem dor no aborto.................................................................................... 6

Anestesia no aborto.................................................................................................6

Países e o aborto......................................................................................................7

Eutanásia..................................................................................................................7

Associações para o direito de morrer com dignidade..............................................8

Conclusão..................................................................................................................9

Bibliografia................................................................................................................9

Introdução:

O trabalho mostra como o médico deve agir com um paciente em estado terminal, o auxilio que deve dar a ele e a sua família, ajudando assim ele a superar todas as fases de se saber que irá partir, mostra que o médico tem que saber o momento certo para dar-lhe o seu diagnóstico, pois é seu direito saber o seu diagnóstico independente de qual for. O profissional da área da saúde deve ajudar ao paciente e a sua família a absorver a notícia da melhor forma, para que o paciente não apresse o fim de sua vida, mas que aproveite o tempo que ainda tem para viver, reorganizando as suas atividades diárias.

“O sofrimento somente é intolerável se ninguém cuida”. (Dame Cicely Saunders)

Objetivo:

Refletir, de forma crítica, sua prática profissional, ampliando a percepção de si mesmo e do outro enquanto ser individual, social e cultural; Possibilitar maior compreensão e formação de nova perspectiva para lidar com as perdas, com o luto, com a separação, com a própria morte, e também com a morte do outro; Mostrar a atuação Profissional.

Método:

Com base em sites, foi pesquisado artigos, para levantar conteúdos, sobre a morte e o morrer, para despertar um senso crítico sobre a assistência de um profissional da saúde com um paciente em estado terminal, pois a enfermagem é a única profissão presente no início da vida de um ser até o fim da mesma.

Vida e morte

São dois conceitos básicos que influenciam todas as abordagens que se pode fazer no que diz respeito ao reconhecimento e status da vida humana, bem como o direito e em que tipo de condições deve um ser humano viver.

O Código de Ética e o pensamento jurídico brasileiro compreendem a vida humana a partir da teoria concepcionista, ou seja, entendem a vida como um processo que se inicia no momento da concepção. Numa abordagem mais ampla, a Bioética traz, para o debate, o aspecto de que a concepção da vida humana, enquanto um processo, não tem um começo que possa ser moralmente definido e defendido, sendo em si mesmo, no seu aspecto biológico, um ato pré-moral, uma vez que entra uma multiplicidade de intenções e situações.

Ou seja, a concepção pode ser fruto de um desejo, ser meramente fruta de um acaso ou mesmo vinda de um ato de violência (estupro). Igualmente pode ser graças às intervenções tecnológicas hoje disponíveis, um ato de ordem artificial. Isso tudo indica que a abordagem ética do começo da vida humana é algo que depende de uma observação sujeita a critérios e valores de ordens cultural e social dos indivíduos envolvidos no processo, os quais podem investir ou não no projeto de gerar uma nova vida, ou, no caso oposto, de interromper uma vida. Um processo, portanto,que leva a legislação de alguns países – Ex.: Estados Unidos e Holanda – a reconhecer o direitoe a autonomia dos indivíduos para disporem dos seus corpos, principalmente no que se refere à interrupção da gravidez – aborto –, bem como a própria decisão de pôr fim à vida nos casos de uma patologia terminal sem esperanças de cura. Essas posições não são aceitas nem pela tradição pensamento jurídicas brasileiro, nem pelos Códigos de Ética Profissional das profissões da área da saúde.

A definição da morte envolve uma série de critérios e meios de validação que, com o desenvolvimento sofisticação da tecnologia, vão ficando mais específicos e seletivos. Atualmente, o critério que determina a morte é a ausência das funções cerebrais, caracterizadas pela dilatação não reação das pupilas, ausência de respiração espontânea e traçado plano do eletro encefalograma (EEG) durante um período de tempo. Esse critério e caracterização irão influenciar diretamente as discussões sobre transplantes, doações de órgãos e eutanásia, tanto na seleção de um indivíduo para ser candidato à doação de órgãos, como na decisão para continuar a manter ou

Não meios extraordinários para a manutenção da vida de uma pessoa sem possibilidade de cura. Apesar de tudo, não se pode esquecer de que as profissões da área da saúde zelam pelo respeito e pela dignidade da pessoa desde o início da vida até a morte. Destaca-se o cuidado que esses profissionais devem ter na abordagem e no respeito para com a família e a pessoa falecida, tanto na técnica de preparo, encaminhamento do corpo após o óbito, como no próprio processo, se for o caso, de seleção e captação de órgãos para o transplante.

O aborto

Até aqui vimos à morte provocada por doenças, mas não existe somente, este meio para o fim de vidas, também á aqueles que são mortos sem ao menos começar uma vida, sem ter culpa por estar sendo gerado, nem por existir, este meio é o aborto que nada, mas é do que interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado. Há vários tipos de aborto, mas hoje em dia o mais comum é o aborto provocado à maioria das vezes as mulheres fazem isso por não ter condição financeira, psicológica para cuidar da criança, por não desejar ser mãe, por não ter idade o suficiente para ser responsável por outro indivíduo além de si. Há casos de abortos espontâneos que são aqueles que o corpo da mulher rejeita a criança e a coloca para fora ainda em formação, também é chamado por “parto falso”.

O aborto provocado:

É a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:

  • A sucção ou aspiração;
  • A dilatação e curetagem;
  • A dilatação e expulsão;
  • Injeção de soluções salinas.

Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher.

O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.

O aborto espontâneo:

Também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre são distúrbios de origem genética.

Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, má formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).

Aborto no Brasil

No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.

Fetos sentem dor durante o aborto:

O aborto pode causar dor em fetos ainda pouco desenvolvidos, acreditam pesquisadores do Hospital Chelsea, em Londres. Segundo a responsável pela pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser capazes de sentir dor já a partir da décima-sétima semana de gestação. Por isso, diz ela, médicos britânicos estão estudando a possibilidade de anestesiar o feto durante intervenções para interrupção da gravidez.

O estudo contraria a versão da entidade que reúne obstetras e ginecologistas do Reino Unido, o Royal College of Obstretics and Gynacologists. Para a organização, só há dor depois de 26 semanas.

Anestesia no aborto:

Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o desenvolvimento do sistema nervoso ocorre mais cedo do que se imaginava.

Existem evidências de que o sistema nervoso se desenvolve a partir de 20 semanas de gestação ou talvez até depois de 17 semanas. “Já que há a possibilidade de dor, nós deveríamos dar ao feto o benefício da dúvida”, diz ela, que conclui defendendo a utilização de anestesia. Ela pondera, porém, que a dor dos fetos é provavelmente menos intensa.

A teoria ganhou apoio de entidades contrárias a realização de abortos. "É mais uma prova de que a vida humana começa no momento da concepção", diz Kevin Male, da organização britânica Life.

Países e o aborto:

Veja abaixo, países que não permitem o aborto, exceto quando há risco para a vida da mãe (primeiro quadro), países que permitem o aborto, mas com restrições (segundo quadro) e países que permitem o aborto (terceiro quadro).

Eutanásia

Podemos conceituá-la como sendo uma morte, indolor e misericordiosa, provocada por uma ação ou omissão em pessoa que, depois de adequada avaliação médica, esteja sofrendo e seja declarada de padecimento físico irreversível e fora de possibilidade terapêutica. Este conceito e ação não ocorrem quando a eutanásia é feita por motivos de ordem eugênica (Ex.: morte de uma criança ou adulto que apresente má-formação ou doença que cause deformação) e criminal (sem o consentimento do paciente ou motivada por outras causas que não visem a um bem a o paciente).

É uma questão que, do ponto de vista da Bioética, envolve uma análise da ação ou da omissão de um ato terapêutico. Ou seja, engloba: diferenciação e validação moral e legal da intenção previsão da morte de um paciente; emprego ou não de meios ordinários e extraordinários para manter a vida de um paciente terminal ou que sofra de um mal que ele considere insuportável.

Esses raciocínios caracterizam-se numa diferenciação entre os conceitos de eutanásia positiva (uso de meio ou medicação que apresse a morte de um paciente moribundo e/ou fora de possibilidades terapêuticas), eutanásia passiva ou negativa (a não utilização ou omissão de um ato que, provavelmente, prolongaria a vida de um paciente moribundo e/ou fora de possibilidades terapêuticas) e distanásia (emprego de meios que prolongam excepcionalmente a vida de um paciente moribundo e/ou fora de possibilidades terapêuticas). Essas diferenças são necessárias uma vez que estabelecem critérios e garantias de proteção a membros vulneráveis da sociedade

Contra as práticas injustificadas. Os Códigos de Ética, no entanto, proíbem a prática da eutanásia, principalmente na idéia de administrar substância que tenha como fim antecipar a morte de um paciente.

Associações para o direito de morrer com dignidade

A mais antiga das associações criadas para reivindicar o direito de morrer com dignidade é a inglesa VES, depois EXIT. Hoje essa associação multiplicou-se em muitos países. Surgiram inicialmente em países de nível de vida elevado (aspectos médicos e econômicos) e de tradição mundial das Associações para o Direito de Morrer com

Dignidade. Na 5ª Conferência Internacional que aconteceu em Nice (França, 1984), participou 26 associações representando cerca de 500 mil membros.

Há 50 anos se fundaram as primeiras dessas associações e, desde então, o extraordinário avanço na medicina multiplicaram os casos de cura e de velhice bem-sucedida, multiplicaram-se também os casos sobrevivência mais ou menos prolongada em condições muitas vezes indignas.

Isso explica por que a grande maioria dos membros de tais associações é , antes de tudo composta, por homens e mulheres que muitas vezes ultrapassaram os 50 ou 60 anos e não desejam envelhecer e sobreviver em condições que consideram, com ou sem razão, intoleráveis. Além disso, boa parte de seus membros já sofreu muito e suportou corajosamente uma vida difícil, mas recusa, ultrapassar um certo limiar de sofrimento e degradação.

Há uma ampliação do problema pela mudança do vocabulário que aparece nos programas dessas entidades: a palavra eutanásia (voluntária) tende a desaparecer, para dar lugar à expressão “direito de morrer com dignidade” (em inglês, right-to-die). Trata-se de certa desmedicalização do problema. Ativa ou passiva, a eutanásia é primeiramente um problema médico, discutindo e julgado por médicos, e sempre é um alto médico.

Mas a maioria dos membros dessas associações acha que muitos outros fatores, além dos médicos, interferem no juízo que alguém deve proferir sobre sua vida a sua própria morte: aspectos afetivos familiares, econômicos, psicológicos etc.

Junto com essa desmedicalização, acontece uma reapropriação de sua morte pelo vivo.

Estes não querem mais que a sua morte pertença a qualquer autoridade, médicas ou não. Acham que ela lhes pertence, somente a eles, e que são responsáveis por ela como o foram por toda a outra vida. Como tentaram viver dignamente, querem morrer com dignidade. Como a morte faz parte da vida, querem assumir a sua morte, como também tentaram assumir a própria vida.

Não se pode esquecer que morrer com dignidade muitas vezes requer o concurso do médico, mas nem por isso o problema se torna substancialmente médico.

Diz Arthur Koestler, que foi vice-presidente da associação EXIT (ele e sua mulher Cyntia, acometidos do mal de Parkinson e leucemia, decidiram morrer juntos no dia 3 de março de 1983):

‘’Tivermos necessidade de médicos, e em todo caso de parteiras, para bem nascer (e depois para bem viver), deles também temos necessidade para bem morrer. ’’

“Mas essa inegável necessidade não prova que a vinda à vida e a saída da vida sejam essencialmente opções médicas, sobre as quais competiria unicamente aos médicos decidir.”

Muitos pensam que essas associações incitam ao suicídio ou pretendem legalizar a eutanásia, mas, na verdade, “exigem o reconhecimento do direito do enfermo a morte digna” e opõem-se ao encarniçamento terapêutico.

Conclusão:

Ao mesmo tempo em que o avanço da tecnologia na medicina tem permitido a cura de várias enfermidades, tem também permitido que o processo de morrer seja prolongado e tratado como um fenômeno puramente biológico, gerando sofrimento

Para os pacientes e suas famílias, com isso, a eutanásia e a morte assistida surgem como uma possibilidade de alívio para o sofrimento e tornam-se realidades cada vez mais presentes na sociedade e, portanto, na vida do médico,a discussão leva à reflexão sobre a prática médica no cuidado dos pacientes fora de possibilidades terapêuticas, a necessidade da humanização no atendimento e sobre o papel consciente do próprio paciente, cujos direitos e a autonomia devem ser respeitados.

Bibliografia:

KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo, Martins Fontes, 1992.

LISBOA, ML. Vivendo com o Morrer in Mimeo.

LISBOA, ML A Família e a Morte in Mimeo.

CADDEN, V. In Caplan, 6. Princípios de Psiquiatria Preventiva, Rio de Janeiro; Zahar, 1989.

STEDEFORD, A. Encarando a morte (cap 16), Artes médicas 1986.

http://www.webciencia.com/01_aborto.htm

www.ccs.ufsc.br

http://pt.shvoong.com

http://www.professores.uff.br/jorge/morte.pdf


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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Termos técnicos de A a Z


Glossário

A

ABDUCAO: movimento para fora do eixo central do corpo.

ABLACAO: Extirpacao; retirada.

ABORTAMENTO: Interrupcao da gravidez antes de se atingir a vitalidade fetal.

ABORTO: E o processo de expulsao de um embriao / feto nao viavel. Gestacoes interrompidas ate 20 semanas ou um feto com menos de 500 gramas ou com menos de 16,5cm (de comprimento apico-calcaneo-em pe).

ABCESSO: Colecao localizada de pus em cavidade formada pela necrose tecidual, acompanhada de dor, calor e rubor.

ABULIA: Perda da capacidade de tomar decisoes.

ACEFALO: Recem-nascidos caracterizados pela ausencia de cabeca.

ACETONURIA: Presenca de acetona na urina.

ACIDEMIA: Queda do PH do sangue para valores abaixo do normal ( 7,31 a 7,41).

ACIDOSE: Situacao na qual os niveis de acido no sangue sao proporcionalmente mais elevados que os das bases.

ACINESIA: "Ausencia de movimento". Indica a incapacidade do paciente executar alguns movimentos musculares.

ACROCEFALIA: Oxicefalia; deformidade da cabeca, cujo topo e mais ou menos pontiagudo.

ACROFOBIA: Medo morbido de altitude.

ADACTILIA: Ausencia congenita de dedos, artelhos, ou de ambos.

ADENOMA: Tumor epitelial benigno, cujas celulas parenquimatosas sao semelhantes as que compoem o epitelio do qual derivam.

ADERENCIA: Uniao fibrosa anormal de duas superficies, particularmente apos cirurgia.

ADIPOSO: Gorduroso, obeso.

ADINAMIA: Estado de prostracao; de falta de forcas, provocada por fatores psiquicos ou pos molestias debilitantes.

ADPSIA: Falta de sede devido a molestias do estomago; intoxicacoes uremicas e fenomenos psiquicos.

AERACAO: Conversao do sangue venoso em arterial.

AEROFAGIA: Absorcao e degluticao de ar no estomago, seguida de eructacoes ruidosas.

AFAGIA: Impossibilidade de deglutir.

AFONIA: Perda ou diminuicao da voz. AGENTE

ETIOLOGICO: Forma de vida que causa ou origina a doenca.

AGONIA: Tempo que precede a morte, quando nao e subita.

AGOROFOBIA: Medo morbido e angustiante de lugares publicos ou espacos abertos.

ALALIA: Mudez, por qualquer defeito organico ou psiquico.

ALBUMINURIA: Presenca de proteinas na urina.

ALCALEMIA: Elevacao do PH do sangue acima dos valores normais.

ALOPECIA: Plerda dos cabelos, calvicie. Pode ser parcial ou total.

ALUCINACAO: Fenomeno patologico de natureza psiquica e que consiste na percepcao de estimulos visuais, tacteis, olfativos, auditivos ou gustativos, inexistentes.

AMENORREIA: Ausencia ou parada anormal das menstracoes.

AMNESIA: Perda da memoria, total ou parcial.

AMNIO: Membrana mais interna das membranas fetais, que forma uma bolsa cheia de liquido, para a protecao do embriao.

AMNIOCENTESE: Puncao do liquido amniotico atraves da parede abdominal.

AMPUTACAO: Operacao para elemiminacao de membro ou segmento do corpo, geralmente necrosado.

ANABOLISMO: Preparacao pelas celulas de substancias necessarias a manutencao e desenvolvimento do organismo.

ANAFILAXIA: Reacao exagerada dos tecidos a uma proteina estranha ou a outras substancias, geralmente pela via parenteral.

ANALGESIA: Perda ou ausencia da sensibilidade a dor.

ANALGESICO: Que alivia a dor, medicamento que alivia a dor.

ANASARCA: Edema generalizado.

ANISOCORIA: Desigualdade no diametro das pupilas.

ANOREXIA: Perda do apetite.

ANOSMIA: Falta do sentido do olfato ou diminuicao do olfato.

ANQUILOSE: Diminuicao dos movimentos de articulacao movel.

ANTICORPO: Substancia quimica produzida pelo organismo em resposta a introducao de um antigeno, como uma toxina produzida por uma bacteria. Pode inativar o antigeno.

ANTIDOTO: Impede ou neutraliza a acao de um veneno.

ANTIGENO: Qualquer substancia que, ao ser introduzida no corpo provoca a formacao de anticorpos que reagem contra ela.

ANTIPIRETICO: Medicamento que reduz a febre.

ANTISSEPTICO: Qualquer substancia inibe o crescimento de microorganismos, previnindo a infeccao.

ANTISSEPSIA: E a remocao de parcial de microorganismos da pele por agentes quimicos.

ANURIA: Ausencia da producao de urina decorrente do comprometimento da funcao renal.

APATIA: Indiferenca, estado de insensibilidade.

APNEIA: Parada transitoria da respiracao devida a interrupcao temporaria do estimulo respiratorio.

APOPLEXIA: Efeitos produzidos por hemorragia cerebral ou trombose cerebral, como paralizia, coma e morte. Suspensao subita e completa das funcoes de um orgao.

ARRITMIA: Falta de ritmo cardiaco.

ARTRALGIA: Dor na articulacao.

ARTRITE: Inflamacao da articulacao.

ARTROSE: Processo degenerativo de uma articulacao.

B

BACTERICIDA: Que destroi as bacterias.

BACTEREMIA: Presenca de bacterias na corrente sanguinea.

BACTERIOLOGIA: Ciencia que estuda os caracteres biologicos e imunologicos das bacterias.

BACTERIOSTATICO: Qualquer agente que detem ou evita a proliferacao de bacterias.

BALANCO HIDRICO: Controle de liquidos ingeridos e eliminados nas 24 horas.

BENIGNO: que nao e ameacador a vida.

BILIRIA: Presenca de bile ou pigmentos na urina, como se verifica em algumas hepatopatias.

BIOPSIA: Remocao e exame de tecidos ou outro material do organismo vivo.

BLEFARITE: Inflamacao da palpebra.

BLEFAROPTOSE: Queda da palpebra.

BOCIO: (papo): Aumento de tamanho da glandula tireoide.

BOSSA: Protuberancia arredondada ou calombo ao lado de um osso ou de um tumor.

BRADICARDIA: Batimentos cardiacos lentos representados por uma pulsacao de menos de 60 batimentos por minuto.

BRADIPNEIA: Frequencia respiratoria muito baixa.

BRADPSIQUIA: Retardamento das representacoes mentais.

BURSITE: Inflamacao aguda ou cronica da bolsa serosa, provocada por infeccao ou traumatismo e que se manifesta por dor e, as vezes, por vermelhidao local e aumento de volume.

C

CAIBRA: Espasmo doloroso de um grupo de musculos.

CALAFRIO: Contracoes involuntarias (espasmodica) da musculatura esqueletica, com tremores e bater-de-dentes.

CALCULO: Concrecao solida, em forma de preda, localizado na vesicula biliar, no trato urinario, em ductos, orgaos ocos, cistos, composta principalmente de substancias e sais minerais.

CANULA: Tubo artificial, amiude provido de um trocater, para insercao em um canal ou cavidaade do organismo, como uma arteria ou atraqueia.

CAQUEXIA: Quadro grave de ma nutricao e pessimo estado geral, caracteriza-se por emagrecimento intensivo.

CARCINOMA: Tumor maligno, cujo parenquima se compoe de celulas epiteliais anaplasticas; cancer.

CARDIOCENTESE: Puncao praticada no coracao.

CARDIOLOGIA: Ramo da medicina que estuda os assuntos referentes ao coracao.

CARDIOTONICO: Fortificante do coracao,aumenta a contratilidade do musculo cardiaco.

CARDIOVASCULAR: Referente ao coracao e aos vaso sanguineos.

CATABOLISMO: Processo de queima no interior das celulas, na qual substancias complexas sssao convertidas em substancias mais simples, capazes de atender as necessidades do organismo.

CATALEPSIA: Estado morbido da consciencia geralmente de transe, no qual ha perda de movimentacao voluntaria e uma peculiar rigidez plastica dos musculos, razao pela qual retem por tempo indefinido qualque posicao em que sssao colocados.

CATETER: Tubo utilizado para colher ou administrar liquidos ao organismo.

CAUTERIZACAO: Aplicacao de um cauterio ou de um caustico; Destruicao de tecido pela aplicacao de um agente cauterizante.

CEFALEIA: Dor de cabeca intensa.

CIANOSE: Aspecto azulado, escuro da pele, labios e unhas, devido a ma oxigenacao de sangue.

CISTITE: Inflamacao da bexiga urinaria.

CISTO: Espaco fechado dentro de um tecido ou orgao, revestido de epitelio e, geralmente cheio de liquido ou de outra substancia.

CISTOCELE: Prolapso da bexiga na vagina.

CLAUSTROFOBIA: Medo anormal de permanecer em lugares fechados.

CLEPTOFOBIA: Medo morbido de tornar-se ladrao.

CLEPTOMANIA: Impulso morbido ligado para o furto, os objetos roubados sao de valor simbolico, sendo geralmente objetos de estimacao.

CLISTER: Injecao de liquidos medicamentosos nos intestinos, para fim terapeutico, diagnostico ou alimentar.

COLOSTOMIA: Abertura artificial do colon, formando uma nova abertura anal.

CONGESTAO: Acumulo de liquido no interior dos vasos de um orgao ou de uma parte do corpo.

CONTAMINAR: Tornar nao esteril.

D

DEBRIDAMENTO: Limpeza de um tecido infectado ou necrotico de um ferimento.

DECUBITO: Posicao horizontal.

DEGERMACAO: E a remocao ou reducao de bacterias da pele seja por meio de limpeza mecanica (escovacao com saboes detergentes), seja por meio de agentes quimicos.

DELIRIO: Perturbacao das faculdades espirituais e mentais, desvio morbido da razao.

DEMENCIA: Deterioracao ou perda das faculdades intelectuais, o poder de raciocinio.

DESIDRATACAO: Perda de agua do corpo ou de um tecido, tornando a pele frouxa, enrugada e ressecada.

DESINFECCAO: Destruicao de organismos patogenicos principalmente atraves do uso de agentes quimicos, ou fisicos aplicados diretamente. E usado, comumente, para objetos inanimados.

DESINFESTACAO: Exterminacao de insetos, roedores, ou outros que possam transmitir doencas ao homem.

DEXTRO: Individuo que escreve com a mao direita.

DIAGNOSTICO: Processo de identificacao de uma doenca com base nos sinais e sintomas que o doente apresenta.

DIARREIA: Evacuacao frequentemente de fezes liquidas.

DIASTOLE: O periodo ritmico de relaxamento e dilatacao de uma camara cardiaca, durante o qual ela se enche de sangue.

DIPLOPIA: Visao dupla em que os objetos aparecem duplos.

DISENTERIA: Desordem intestinal com aumento do numero de evacuacoes de fezes misturados a muco ou sangue acompanhadas de fezes.

DISFAGIA: Dificuldade para deglutir.

DISLALIA: Perturbacao na articulacao da palavra.

DISMENORREIA: Mestruacao dolorosa.

DISPEPSIA: Disturbio digestivo do estomago (ma digestao).

DISSECCAO: Cortar, retalhar.

DISURIA: Dificuldade para miccao; dor ao urinar.

DIURESE: Formacao e eliminacao de Urina pelos rins.

DIURETICO: Substancia que aumenta a secrecao de urina pelos rins.

DOR, LIMIAR DE: O nivel de estimulacao no qual se comeca a sentir dor.

DUCTO: Tubo ou canal especialmente destinado a transportar as secrecoes de uma glandula.

E

ECOLALIA: Repeticao da palavra, comumente observado na forma catatonica de esquisofrenia.

EDEMA: Aumento e acumulo de liquidos em varios locais, principalmente tecidos ou nos espacos intersticiais.

EMBOLIA: Obstrucao de um vaso sanguineo por coagulos deslocados por via sanguinea, bollha de gas ou oleos introduzidos na circulacao.

EMESE: Vomito.

ENANTEMA: Erupcao sobre uma mucosa ou no interior do organismo.

ENDEMIA: Doenca que ocorre habitualmente em uma determinada regiao geografica.

ENDEMICO: Presente em todas as epocas entre a populacao de determinado local.

ENDOCRINO: Que secreta diretamente na corrente sanguinea, como ocorre com uma glandula endocrina: hipofise, corpo pineal tiroide, paratiroide, supra renal.

ENDOCRINOLOGIA: Ramo da medicina que se ocupa da estrutura e das funcoes do sistema endocrino, dos estados patologicos provocados por disfuncao glandular, e da acao terapeutica dos hormonios.

ENDOGENO: Produzido internamente; devido a causas internas, aplica-se a formacao de celulas ou esporos no interior da celula-mae.

ENDOMETRIO: Mucosa que reveste a cavidade uterina.

ENDOVENOSO:Dentro da veia.

ENEMA: Clister ; lavagem, introducao de liquidos no reto.

ENFASTAMENTO: A placeta e dita enfastada quando fica retida no utero por anel de contratura, ao nivel de um corpo uterino.

ENTERICO: Referente aos intestinos.

ENTEROCLISE: Lavagem intestinal.

ENTORSE: Torcao de uma articulacao que leva a lesao de seus ligamentos.

ENTROPIO: Inversao da palpebra, de maneira que os cilios friccionem o globo ocular.

ENUCLEACAO: Retirada de orgao ou tumor com seus envoltorios.

ENURESE: Incontinencia urinaria na ausencia de causas organicas demonstraveis, em idade na qual se pode contar normalmente com o controle de esfincter uretral, em geral e um transtorno do habito.

ENXERTO: Insercao de pedaco de pele ou de osso para corrigir defeitos ou falhas em orgaos e tecidos.

EPIDEMIA: Surto de uma doenca na regiao.

EPIGASTRIO: Regiao do abdome acima do estomago.

EPIGLOTE: Cartilagem elastica revestida de mucosa, que constitui a parte superior da laringe, resguarda a glote durante a degluticao.

EPILEPSIA: Transtorno celebral, caracterizado por uma descarga neuronica exagerada, manifestada por episodios transitorios de disfuncao motora, sensorial ou psiquica. O ataque associa-se a modificacoes acentuadas da atividade eletrica do cerebro.

EPISIO: Expressao que indica vulva.

EPISIOTOMIA: Incisao medial ou lateral da vulva durante o parto, a fim de evitar laceracoes prejudiciais.

EPISTAXE: Hemorragia nasal.

EQUIMOSE: Extravazamento de sangue nos tecidos, levando a coloracao violacea ou azulada, devido a ruptura de capilares.

EROTENA: Vermelhidao da pele, proviniente de congestao capilar.

ERITROCITO: Celula ou globulo vermelho do sngue.

ERITROPOESE: Formacao das hemacias, eritrocitos ou globulos vermelhos no sangue.

ERUCTACOES: Emissao pela boca de gases do estomago, pode ser tambem arroto. A eructacao pode ser nervosa ou gasosa.

ERUPCAO NA PELE: Avermelhamentos da pele com vesiculas.

ESCABIOSE: Molestia cutanea contagiosa, caracterizada por lesoes multiformes, acompanhadas por prurido intenso.

ESCARA: Lesao cutanea seca, especialmente a produzida por substancias causticas corrosivas ou pelo calor.

ESCARA DE DECUBITO: Ulceracao da pele e dos tecidos subcutaneos, causada pela carencia proteica e pela compressaoprolongada e persistente sobre saliencias osseas.

ESCARRO: Material expelido do aparelho respiratorio, geralmente dos pulmoes.

ESCLEROSE: Endurecimento da pele, devido a uma proliferacao exagerada de tecido conjuntivo. Alteracao de tecido ou orgao caracterizado pela formacao de tecido fibroso.

ESCOLIOSE: Curvatura lateral da coluna vertebral designada segundo a localizacao e direcao da convexidade como, por exemplo: direita e dorsal.

ESFIGMOMANOMETRO: Intrumento para medir a pressao arterial sanguinea.

ESFINCTER: Estrutura circular ou anular, que cerca um orificio natural, como por exemplo, o esfincter anal.

ESOTROPIA: Estrabismo convergente,uma vista se fixa sobre um objeto e a outra e desviada internamente.

ESPASMO: Contracao invonluntaria, violenta e repentina de um musculo ou grupo de musculos; pode acometer as viscras ocas como o estomago e os intestinos.

ESPECULO: Instrumento para abrir e examinar uma cavidade ou canal, a fim de tornar seu interior mais visivel.

ESQUIZOFRENIA: Demencia precoce.

ESTASE: Estagnacao de sangue e outros liquidos organicos.

ESTENOSE : Estreitamento ou constricao de tubos, orificios ou canal.

ESTEREOTIPIA: Repeticao persistente de uma atividade, como as alucinacoes semelhantes e repetidas que prenunciam certas convuncoes psicomotoras.

ESTERIL: Livre de germes, material ou ambiente.

ESTERILIZACAO: Aplicada ao intrumental. E a eliminacao total de microorganismo, inclusive os esporos.

ESTERTOR: Som anormal proveniente dos pulmoes ou das vias aereas.E percebido pela ausculta toracica.

ESTERTOROSA: Respiracao ruidosa.

ESTETOSCOPIO: Intrumento que transmite os sons, como o dos batimentos cardiacos. O som e transmitido da superficie corporal a ambos os ouvidos do examinador.

ESTIMULO: Qualquer alteracao fisica ou quimica, do ambiente externo ou interno, que provoca uma resposta.

ESTOMATITE: Inflamacao dsos tecidos moles da boca.

ESTRESSE: Fator fisico, quimico ou emocional que leva a tensao organica ou mental. (Estress).

ESTRO: Modificacoes priidicas (ciclicas) do utero e vagina preparando a fecundacao.

ESTUPOR: 1. Inconsciencia total ou parcial. 2. Mutismo sem preda da percepcao sensorial.

ETILISMO: Vicio do uso de bebidas alcoolicas, intoxicacao cronica pelo alcool etilico.

ETIOLOGIA: Estudo das caisas das doencas.

EUFORIA: Bem-estar.

EVENTRACAO: Saida total ou parcial de visceras na parede abdominal, mas a pele continua integra.

EVISCERACAO: Saida das visceras de sua situacao normal.

EXATEMA: Deflorescencia cutanea, qualquer erupcao cutanea.

EXCRETAS: Mtabolitos excretados pelo organismo.

EXERCICIO ATIVO: Movimento articular ativado pela propria pessoa.

EXERCICIO PASSIVO: Formas mecanicas ou manuais de movimentacao das articulacoes.

EXERESE: E o tratamento cirurgico utilixado para remocao de um orgao ou tecido.

EXOCRINO; De secrecao externa.

EXOFTALMINA: Saliencia do globo ocular fora da orbita; saliencia exagerada do globo ocular.

EXOGENO: Produzido por uma causa externa; que nao se forma dentro do organismo.

EXTROPIA: Estrabismo divergente, quando um olho se fixa sobre um objeto e o outro se desvia para fora.

EXPECTORACAO HEMOPTOICA: Expulsao de escarro de sangue oriundo do aparelho respiratorio.

EXPECTORAR: Eliminar material liquido ou semiliquido e das vias aereas,atraves da tosse ou pelo escarro.

EXPIRACAO: Ato de expelir o ar dos pulmoes.

EXUDATO: Material com um elevado teor de proteina e celulas, que, na inflamacao, passa para os tecidos ou espacos adjacentes, atraves das paredes vasculares.

EXTENSAO: Ato de esticar um membro.

EXTRAVASAR: Escape de sangue ou linfa dos vasos para os tecidos.

EXTUBACAO: Retirada de uma sonda usada para a intubacao.

F

FAGOCITO: Celula que engloba e digere outras celulas ou materias estranhas.

FASCI Camada de tecido areolar a pele (fascia superficial) tecido fibriso conjuntivo situado entre os musculos e que constitui as bainhas musculares ou entao reveste outras estruturas profundas como nervos sanguineos.

FASTIGIO: Oponto maximo da febre.

FEBRIL: Referente a febre.

FETO: Nome dado ao conceptual, apos a 8a semana.

FISIOLOGIA: Estudo das funcoes normais do organismo.

FISIOMANIA: Tratamento para molestias, particularmente as que afetam a movimentacao do corpo tilizando exercicios, calor, banhos, ar e luz.

FISSURA: 1. Sulco ou fresta, como os sulcos cerebrais, algumas sao anormais, como as fissuras da pele. 2. Rachadura na pele ou ulceras nas membranas mucosas.

FISTULA: Orificio quase sinuoso, que poe em comunicacao a parede de um orgao, cavidade ou focosupurativo com a superficie cutanea ou mucosa.

FLACIDO: Mole; frouxo.

FLANCO: Parte carnuda ou muscular de um animal ou do homem, entre as costelas e o quadril.

FLATO: Gas, especialmente ar ou gastro-intestinal.

FLATULENCIA: Distensao do estomago ou do trato intestinal por gases.

FLEBLITE: Inflamacao de uma veia.

FLEBOTOMIA: Incisao em uma veia, realizada a fim de se retirar sangue.

FLEXAO: Ato de dobrar uma estrutura do corp, como estes movimentos axecutados em torno de uma articulacao.

FLUOROSCOPIA: Exame de estruturas do corpo, como o estomago, por meio de raios X e de uma tela.

FONIATRIA: Estudo e tratamento da voz.

FOTOFOBIA: Aversao a luz, incomodo experimentado pelos olhos em presenca de luz em certas doencas.

FRICCAO; 1. Atrito. 2. A resistencia oferecida ao movimento entre dois corpos em contato.

FRIGIDEZ: Frieza, insensibilidade.

FUNGICIDA: Agente que destroi fungos.

FURCULA VULVAR: Parte eposterior da vulva.

G

GANGRENA: Mote tecidual, necrose com putrefacao, ocasionada por deficit de irrigacao sanguinea.

GASOMETRO: Instrumento para conter e medir gases.

GASP: Movimento inspiratorio subito vinculado a um centro bulbar especifico. E estimulado apenas quando a anoxia e profunda, constituindo indicio de gravidade. (sofrimento fetal).

GASTRALGIA: Dor localizada no estomago.

GASTROENTERITE: Inflamacao do estomago e dos intestinos.

GASTROSCOPIA: Exame do estomago com instrumento dotado de fonte luminosa.

GASTRONOMIA: Formacao cirurgica de uma fistula gastrica, geralmente empregada para alimentacao artificial.

GENITALIA: Orgaos reprodutores externos.

GENOFOBIA: Medo morbito do sexo.

GERIATRIA: Estudo das doencas da velhice.

GERIATRICO: Referente a senilidade.

GERMICIDA: Que destroi germes.

GERONTOLOGIA: Estudo cientifico dos fenomenos da velhice.

GESTANTE: Gravida.

GESTOSE: Toda manifestacao toxemica na gravidez.

GINECOLOGIA: Ciencia que estuda as doencas da mulher, especialmente aquelas que afetam os orgaos sexuais.

GINECOMASTIA: Volume excessivo das glandulas mamarias no homem.

GLABELA: Proeminencia ossea no osso frontal.

GLICEMIA: Presenca do acucar no sangue.

GLICOSURIA: Presenca do acucar na urina.

GLOSSIA: Radical que significa condicao da lingua.

GLOSSOPLEGIA: Paralisia lingual.

GLOSSOTRIQUIA: Lingua coberta de pelos.

GLOTE: Abertura superiorda laringe, onde se situam as duas pregas ou cordas vocais e o espaco entre elas.

GONATERAPIA: Tratamento com extratos de gonadas ou hormonios.

GONIALGIA: Dor no joelho.

GRANULACAO, TECIDO DE: Tecido novo composto de fibroblastos e pequenos vasos sanguineos, formado durante o processo de cicatrizxacao de uma ulcera.

H

HALITOSE: Ozostomia; mau halito.

HEMATEMESE: Vomito com sangue.

HEMATOMA: Extravazamento de sangue fora da veia.

HEMATURIA: Presenca de sangue na urina.

HEMICRANIA: Enxaqueca, dor em (metade do cranio).

HEMIPARESIA: Fraqueza muscular em um lado do corpo.

HEMIPLEGIA: Paralisia de um so lado do corpo (movimento e sensibilidade).

HEMOFILICO: Doenca congenita na qual a pessoa esta sujeita a hemorragias frequentes.

HEMOGLOBINA: Pigmento dos globulos vermelhos, destinados a fixar o oxigenio do ar e leva-los aos tecidos.

HEMOLISE: Destruicao dos globulos vermelhos do sangue.

HEMOPTISE: Escarro com sangue, de origem pulmonar.

HEMORRAGIA: Sangramento; escape do sangue dos vasos sanguineos.

HEMOSTALSIA: Processo para conter a hemorragia, coagulacao.

HEMOSTATICO: Que faz estacar o sangue.

HEMOTORAX: Colecao de sangue, na cavidade pleural.

HEPATITE: Inflamacao do fIgado.

HEPATOMEGALIA: Aumento do volume do figado.

HIALINAS: (membranas) - a doenca das membranas hialinas e encontrada no prematuro, ocasionando dificuldade respiratoria.

HIDRATACAO: Administracao de liquidos.

HIDREMIA: Excesso de agua no sangue.

HIDROFOBIA: Pavor morbido de agua. ]

HIPERALGESIA: Sensibilidade exagerada a dor.

HIPERCALCEMIA: Quantidade excessiva de calcio no sangue.

HIPERCAPNIA: Excesso de gas carbonico no sangue.

HIPEREMIA; Sangue em excesso em qualquer parte do corpo.

HIPERGLICEMIA: Concentracao aumentada de glicose no sangue.

HIPERMAGNESEMIA: Nivel serico de magnesio anormalmente elevado.

HIPERNATREMIA: Concentracao excessiva de sodio no sangue.

HIPERPLASIA: Aumento anormal do numero de celulas em determinado tecido ou orgao.

HIPERPNEIA: Respiracao anormal, acelerada, com movimentos respiratorios exagerados.

HIPERTENSAO: Pressao arterial elevada, acima do normal.

HIPERTEMIA: Temperatura anormalmente elevada, febre.

HIPERTRICOSE: Excesso de pelos.

HIPERTROFIA: Aumento anormal de determinado tecido ou orgao, resultante do aumento do tamanho das celulas.

HIPNOTICO: Que produz sono.

HIPOCALCEMIA; Diminuicao da concentracao de calcio serico.

HIPOCLOREMIA: Diminuicao da concentracao de cloreto no sangue.

HIPOCONDRIACO: Individuo que toma remedios sem necessidade, por considerar-se permanentemente doente.

HIPODEMICO: Debaixo da pele, como na injecao hipodermica.

HIPOESTESIA: Diminuicao da sensibilidade.

HIPONATREMIA: Diminuicao da concentracao normal de sodio no sangue.

HIPOPLASIA: Desenvolvimento insuficiente de um orgao ou tecido.

HIPOPLASTICO: Desenvolvimento defeituoso de qualquer tecido.

HIPOSPADIA: Malformacao urinaria mais patentes a abertura uretral se encontra na superficie inferior do penis.

HIPOTEBSAO: Pressao arterial anormalmente baixa.

HIPORTEMIA; Temperatura anormalmente baixa do organismo.

HIPOTONIA: Tonicidade muscular diminuida.

HIPOXIA: Diminuicao da concentracao normal de oxigenio dos tecidos e do sangue.

HIRSUTISMO: Condicao caracterizada por crescimento de pelos em lugares inusitados e em quantidade incomuns.

HISTERECTOMIA: Extirpacao do utero.

HISTOL0GIA: Estudos dos tecidos.

HOMEOSTASE: Estado de equilibrio fisiologico, que precisa ser mantido, a fim de que as funcoes do organismo possam ser efetuadas sem problemas.

HOMEOTERMICO: Que mantem a temperatura constante.

HOMOGENEO: Que possui a mesma natureza ou qualidades de carater uniforme em todas as partes.

HOMOSSEXUALISMO: Atracao sexual por individuos do mesmo sexo.

HORMONIO: Secrecao de uma glandula sem ducto, a qual e lancada diretamente na corrente sanguinea.

HOSPEDEIRO: O corpo do ser vivo, em condicoes naturais aloja um agente infeccioso, que passa diretamente a um hospedeiro, oferecendo meios de subsistencia.

I

ICTERICIA: Coloracao amarelada da pele, das membranas mucosas e de tecidos profundos, devido ao aumento da quantidade de bilirrubina, um dos pigmentos da bile no sangue circulante.

ICTIOSE: Dermatose com formacao de escamas semelhantes a dos peixes.

IMERSAO: Introducao de um solido em um liquido.

IMPEDIGO: Doenca inflamatoria aguda da pele, causada por estreptococos,e caracterizada por vesiculas e bolhas subcorneas que se rompem e desenvolvem crostas amarelas.

IMPULSO: Onda de excitacao passando por um nervo, musculo ou outro tecido.

INALACAO: Aspiracao de ar ou de outros gases para os pulmoes.

INAPETENCIA: Falta de apetite.

INCISAO: 1. Corte ou ferimento de um tcido do corpo, como uma incisao abdominal ou uma incisao vertical ou obliqua. Ato de cortar.

INCONTINENCIA: Impossibilidade de reter a excrecao, como a de urina e fezes.

INDIGESTAO: 1. Disturbio da digestao. 2. Incapacidade de digerir.

INFARTO: Area localizada ou circunscrita de necrose isquemica dos tecidos, em virtude de irrigacao sanguinea deficiente, ou inadequada.

INFECCAO: Invasao de um hospedeiro por microorganismos causadores de molestias.

INFECCAO CRUZADA: Qualquer infeccao que um paciente contai de outro paciente.

INFECCAO HOSPITALAR: Infeccao adquirida durante a hospitalizacao; nao existente ou em incubacao no momento da admissao no hospital.

INFLAMACAO: Serie de reacoes nos tecidos, produzidos por microorganismos ou outros irritantes, caracterizada por rubor, calor e dor, na area afetada. Ha um fluxo de eritrocitos com exsudacao de plasma e leucocitos.

INGUINAL: Pertencente a regiao entre o abdomem e a coxa ou virilha.

INSETICIDA: Substancia quimica que mata insetos.

INSONIA: Falta de sono.

INSPIRACAO: Entrada de ar nos pulmoes, inalacao.

INSTILACAO: Introducao de um liquido em uma cavidade gota a gota.

INSULINA: Hormonio produzido pelas celulas basofilasdas ilhotas de Langerhans do pancreas; auxilia na regulacao do metabolismo dos carboidratos. E um hormonio hipoglicimiante.

INTERCOSTAL: Localizado entre as costelas.

INTERMITENTE: Que ocorre em intervalos; nao continuo.

INTERSTICIO: Intervalo entre dois orgaos.

INTERTRIGO: Erupcao eritematosa da pele, produzida por friccao de partes adjacentes. E frequente nas regioes axilares e inguindes.

INTRADERMICO: Dentro da derme (pele).

INTRAMUSCULAR: Dentro do tecido muscular.

INTRAVASCULAR: Dentro de um vvaso.

INTRAVENOSO: Dentro da veia.

INTUBACAO: Insercao de um tubo principalmente na traqueia.

IRRADIACAO: Expossicao aos raios X ou a outra substancia radioativa.

ISQUEMIA: Obstrucao localizada do fluxo de sangue.

ITE: Sufixo que designa inflamacao.

L

LACERACAO: Ferimento causado por um instrumento ou objeto rombo que arranca o tecido.

LACTENTE: Crianca que so se alimenta de leite.

LACTOSE: Acucar do leite.

LATOSURIA: Presenca de lactose na urina.

LAPARORRAFIA: Sutura da parede abdominal.

LAPAROTOMIA: Abertura da caidade adominal araves de suas paredes.

LATERAL: Para fora da linha media do corpo. ]

LATEROVERSAO: Alteracao na posicao do utero em que todo o eixo uterino e deslocado para um lado.

LAVAGEM: Irrigacao ou esvaziamento or meio de um liquido de um orgao. Ex.: do estomago.

LETAL: Mortal; fatal.

LETARGIA: Sono profundo; torpor; inatividade.

LEUCEMIA: Aumento dos globulos brancos no sangue.

LEUCOCITO: Globulo branco

LEUCOPENIA: Diminuicao do numero de globulos brancos no sangue.

LEUCOCITOSE: Aumento do numero de lecocitos alem do limite normal.

LEUCORREIA: Corrimento mucopurulento esbranquicado, do canal genital feminino.

LIGAMENTO: Faixa de tecido conjuntivo fibroso, flexivel, consistente e branco que poe em conexao as extemidades articulares dos ossos e, algumas vezes, envolvendo-os em uma capsula.

LIMOTERAPIA: Tratamento pelo jejum.

LINGUA SABURROSA: Camada amarela, suja, que cobre a parte superior da lingua, por efeito de ma digestao.

LIQUOR-CEFALO-RAQUIDIANO: Liquido que envolve o encefalo e a medula espinhal. (LCR) LISE: Retorno gradual da temperatura do corpo ao normal. 2. Desintegracao ou dissolucao, como, porxemplo - de celulas, tecidos ou bacterias.

LITIASE: Formacao de calculos no corpo.

LOGORREICA: Tagarelice, descontrolada ou anormal, pode ser extremamente rapida a ponto de torna-se incoerente.

LOQUIA: Adescarga ou corrimento do utero e da vagina durante as primeiras semanas apos o parto.

LORDOSE: Curvatura frontal da coluna vertebral ou curvatura da coluna dorsal com convexidade anterior.

LUXACAO: Deslocamento, especialmente deslocamento de uma articulacao.

M

MACROCEFALIA: Desenvolvimento exagerado da cabeca.

MACROGLOSSIA: Aumento de tamanho da lingua.

MACROSCOPIO: Suficientemente grande, que pode ser visto sem o microscopio.

MACULO: Mancha. E o nome dado a toda mudanca de cor na pele.

MALFORMACOES: Conformacao anormal de um orgao.

MALIGNO: Letal, mortal, como um tumor maligno.

MANGUITO: Qualquer estrutura em faixa que envolve uma parte.

MANOBRA DE VALSAVA: Expiracao forcada contra a glote fechada, aumentando a pressao intratoracica e impedindo o retorno venoso ao coracao.

MANOMETRO: Intrumento para medir a pressao de liquidos ou gases.

MASTECTOMIA: Ablacao, retirada da mama.

MASTITE: Processo inflamatorio agudo ou cronico das mamas.

MASTOPTOSE: Queda das mamas.

MASTURBACAO (ou ONANISMO): Excitacao dos orgaos sexuais e obtencao de orgasmo por meio de atritos praticados com as maos.

MEATO: Abertura, orificio.

MECANICA CORPORAL: Uso eficiente do corpo como maquina e como um meio de locomocao.

MECONICO: Massa pastosa e esverdeada, composta de muco, celulas epiteliais descamadas, bile, pelos de lanugem e vernix caseosa, que se coleta no intestino do feto. Constitui a primeira evaculacao do RN (recem-nascido), que e evaculada por volta do terceiro ou quarto dia de vida.

MEDIAL: Voltado para a linha media do corpo.

MEGALORCADIA ou CARDIOMEGALIA: Hipertrofia do coracao.

MEGALOMIA: Delirio de grandeza.

MELANINA: Pigmento negro, produzido por muitos tipos de celulas, (melanoforos). No homem tem apenas os melanocitos.

MELANODERMIA: Todo escurecimento anormal da pele por acumulo de malanina ou por outras sibstancias.

MELENA: Sangue nas fezes.

MEMBRANA: Cobertura delgada de tecido que recobre uma superficie ou divide um espaco ou orgao. 2. Porcao mais externa da celula.

MENINGE: Membrana dura-mater do cerebro e da medula espinhal, as meninges que revestem consistem na pia-mater, aracnoide.

MENINGITE: E a inflamacao das membranas, isto e, das tres membranas que envolvem os orgaos do sistema nervoso central.

MENISCO: 1. Superficie concaa de uma coluna liquida. 2. Pequena peca de tecido conectivo situada entre os ossos de certas articulacoes.

MENOPAUSA: Parada fisiologica da menstruacao.

MENORRAGIA: Excesso de fluxo menstrual.

MENORREIA: 1. Fluxo menstrual anormal. 2. Menstruacao excessiva.

MENSTRUACAO: Fenomeno fisiologico clinico que ocorre na mulher durante a fase fecunda, caracterzado por fluxos sanguineos periodicos dos orgaos genitais.Alteracoes e anomalias menstruais: -amenorreia - ausencia de menstruacao. -menorragia - aumento do fluxo menstrual. -polinorreia - menstruacao antecipada. -oligonorreia - menstruacao retardada. -dismenorreia - menstruacao dolorosa.

MERALGIA: Dor neuvragica nas coxas.

MERINGITE: Inflamacao do timpano.

MERINGOTOMIA: Perfuracao do timpano, paracentese, puncao com a finalidade de se eacuar um liquido do organismo.

METABOLISMO: Soma total dos processos quimicos de nutricao,(veja tambem anabolismo e catabolismo).

METABOLISMO BASAL: Energia desprendida pelo organismo em repouso.

METASTASE: Propagacao de um processo celular de um local para outro do organismo.

METEORISMO: Distencao do abdome, quando ha grande quantidade de gases no intestino.

METRITE: Inflamacao do utero, que atinge o endometrio e o miometrio.

METRORRAGIA: Hemorragia uterina, nao ligada ao periodo menstrual.

MIALGIA: Dor muscular.

MIASTENIA: Fraqueza muscular de qualquer causa. MICCAO: Ato de urinar.

MICOSE: Doenca causada por fungos. MICROBIO: Organismo vivo de tamanho minimo.

MICROPSIA: Perturbacao da percepcao visual na qual os objetos se apresentam menores do que realmente sao.

MICROORGANISMO: Organismo que so pode ser visto atraves do microscopio.

MICROSCOPIO: Aparelho com o qual objetos minusculos se tornam visiveis. Consiste de uma lente ou sistema de lentes que produz uma imagem ampliada do objeto.

MIDRIASE: Dilatacao das pupilas.

MIELOMA: Tumor da medula ossea ou espinhal.

MIELOPLEGIA: Paralisia de origem espinhal.

MIOCARDIO: Musculo do coracao.

MIOMETRIO: Musculatura uterina.

MIOPIA: Defeito da visao que so permite ver os objetos proximos ao olho.

MIOSE: Constriccao da pupila.

MITOFIBIA: Metodo morbido da mentira.

MITOMANIA: Mania de mentir.

MOLESTIA CONTAGIOSA: Doenca que se tansmite de pessoa para pessoa.

MENOPLEGIA: Paralisia de um membro.

MORBIDADE: Incidencia relativa de uma doenca, ou condicao patologica numa populacao.

MORBIDO: Referente a molestia, afetado por uma molestia.

MORFINA: Narcotico derivado do opio; tem efeitos analgesicos e hipnoticos.

MORFOLOGICOS: Referente a forma, e a estrutura. Sao ciencias morfologicas, histologia, respectivamente macromorfologia, e micromorfologia.

MORIBUNDO: A beira da morte.

MORTABILIDADE: A proporcao de mortes numa populacao.

MUCO: Liquido viscoso secretado pelas glandulas mucosas que consiste de agua, mucina, sais inorganicos, celulas epiteliais, leucocitos, etc., em suspensao.

MULTIPARA: Mulher que ja teve varios partos.

N

NANISMO: Qualidade de anao; desenvolvimento anormal do corpo.

NARCOLEPSIA: Tendencia incontrolavel a crises de sono profundo.

NARCOMANIA: Vicio ou uso de entorpecentes.

NARCOSE: Sono artificial, com diminuicao ou abolicao de reflexos, torpor, inconsciencia produzida por uma droga narcotica.

NARCOTICO: Droga que alivia a dor ou induz ao sono ou torpor.

NAUSEA: Desconforto gastrico, acompanhado de impulso, para vomitar.

NECROFILIA: Atracao sexual pelos cadaveres.

NECROPSIA: Exame de um organismo morto.

NEFRECTOMIA: Intervencao cirurgica que consiste na retirada de um rim, irremediavel comprometido.

NEFRITE: Estado morbido de tipo inflamatorio ou degenerativo que afeta o rim; e caracterizada por sintomas de disfuncao renal, edema e hipertensao.

NEULOGISMO: 1. Palavras sem nexo ou sentido produzidos pelo paciente. 2. Criacao de novos termos ou inovacao nao convecional de vocabulario.

NEOPLASMA: Crescimento recente e anormal de celulas ou tecidos.

NEURASTENIA: Esgotamento nervoso a noite.

NILISMO: 1. Em medicina - pessimismo quanto a eficacia do tratamento. 2. Em psiquiatria - essencia de ilusoes encontradas nos estados de depressao ou melancolia. O paciente insiste em que seus orgaos internos nao existem mais e que seus parentes ja morreram.

NISTAGMO: Movimentos involuntarios rapidos, do globo ocular nos sentidos vertical, rotatorio e lateral.

NOSO: Expressao que indica molestia.

NOOSOCOMICO: 1. Hospital. 2. Referente a molestia produzida ou agravada pela vida hospitalar.

NOSOLOGIA: Estudo das doencas.

NULIPARA: Mulher que nunca deu a luz.

O

OBESO: Gordo, adiposo.

OBSTIPACAO: Obstrucao intestinal.

OCLUSAO INTESTINAL: Aparecimento de obstaculo que impede o transito do conteudo na luz intestinal.

ODONTALGIA: Dor de dentes.

OFTALMOSCOPIO: Instrumento utilizado para examinar o interior do olho.

OLIGOPNEIA: Diminuicao da respiracao em profundidade e frequencia.

OLIGURIA: Diminuicao da quantidade excretada da urina.

ONCOLOGIA: Estudo dos tumores.

ONFALITE: Inflamacao do umbigo.

ONFALOPROPTOSE: Protrusao anormal do umbigo

ONICOFAGIA: Habito de roer e engolir as unhas.

ONICOMISE: Doenca das unhas causadas por fungos.

OOFORITE: Inflamacao de um ovario.

OPISTOTONO: Espasmos do corpo contraido em arco dorsal.

ORAL: Bucal.

ORIENTADO: Consinte do tempo, espaco e personalidade.

ORO: Prefixo que indica regiao oral (boca).

OROFARINGE: Porcao da faringe que se comunica com a cavidade bucal.

ORQUIOPATIA: Qualquer doenca dos testiculos.

ORRO: Expressao que significa soro, serosos.

ORROLOGIA: Estudo dos soros.

ORROTERAPIA: Soroterapia.

ORTOPEDIA: Correcao cirugica e mecanica das deformacoes do corpo.

ORTOPNEIA: A impossibilidade de respirar, a nao ser na posicao sentada ou ereta.

ORTOSTATICO: Em pe, ereto.

OSMOSE: Passagem espontanea de componentes de uma solucao por uma membrana, do meio de concentracao maior para o de concentracao menor.

OSTEOMIELITE: Inflamacao da medula e dos tecidos duros dos ossos.

OSTEOSSINTESE: Uniao dos ossos fraturados, por meios mecanicos, como por meio de uma placa.

OTALGIA: Dor de ouvido.

OTOPLASTIA: Cirurgia plstica de ouvido externo.

OTORRAGIA: Hemorragia pelo meato auditivo externo.

OTOSCOPIO: Instrumento utilizado para examinarem os ouvidos e a visibilizacao da menbrana do timpano.

OZOSTOMIA: Mau halito; odor putrico de origem bucal; halitose.

P

PALIATIVO: Que propicia alivio, mas nao cura.

PALIDEZ : Falta de coloracao vermelha ( ou sanguinea ) na pele.

PALPACAO: Exame manual por toque, como a palpacao dos pulsos, mamas, figado ou baco.

PALPITACOES: Sistoles de grande intensidade, percebidas pelo individuo.

PAPILA: Pequena saliencia mamilar.

PARA : Sufixo que indica o parto de um ou mais filhos que atingiram a viabilidade.

PARACENTESE: Puncao, drenagem do conteudo anormal coletado em cavidades do organismo.

PARALISIA: Impossibilidade de se contrair um musculo, devido a trauma ou molestia do musculo de sua inervacao.

PARANOIA: Alimentacao mental.

PARAPARESIA: Paralisia parcial de dois membros homologos.

PARAPLEGIA: Abolicao total da motibilidade voluntaria .

PARASITA: Planta ou animal que vive em detrimento de outro organismo vivo.

PARENTERAL: Que ocorre fora do trato alimentar.

PARESIA: Perda incompleta do tono muscular, fraqueza do membro.

PARESTESIA: Desordem na sensibilidade por sensacoes anormais,como de formigamento,de queimadura.

PARIDADE: Refere-se ao numero de partos anteriores cujos fetos atingiram a maturidade e foram paridos, independente do numero de criancas envolvidas.

PARODEXIA: Pervensao do apetite.

PATOGENICO: Microorganismo produtor de doencas.

PATOGENICIDADE: Capacidade que tem o agente estiologico em produzir no hospedeiro. Alteracoes organicas ( doenca ou nao ).

PATOGNOMONICO: Caracteristica ou tipico de uma molestia, permitindo diagnostica-la e distigui-la de outras molestias .

PATOLOGIA: Ramo da medicina que estuda a natureza das doencas.

PATOSE: Estado dodentio, anomalia.

PEDIATRIA: Estudo das doencas infantis.

PEDICULOSE: Dermatose causada pela infestacao por piolhos; caracteriza-se por um prurido intenso e lesoes cutaneas.

PERCUSSAO: Exame no qual se percutem determinadas regioes do organismo, a fim de produzir sons ou sensacoes vibratotias de valor diagnostico.

PERCUTANEO : A traves da pele .

PERICARDIO: Involucro seroso do coracao.

PERINEO: Area entre o anus e a parte posterior da genitalia; area anogenital.

PERINEORRAFIA: Sutura do perineo.

PERIODO DE INCUBACAO: Desenvolvimento de uma infeccao desde quando ela ganha acesso ao organismo ate o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas.

PERIOSTEO: Membrana que envolve os ossos .

PERISTALTISMO: Movimento operatorio pelo qual o trato alimentar impele seu conteudo para frente.

PERITONEO: Membrana serosa que reveste as paredes da cavidade abdominal e os orgaos nela contidos.

PERITONITE: Inflamacao do peritoneo .

PETEQUIAS: Mncha sanguinea puntiforme na pele ou em membranas mucosa, formada por efusao de sangue.

PIEMIA: Septicemia generalizada.

PILORO: Orificio que liga o estomago ao duodeno.

PIREXIA: Febre.

PIROGENIO: Substancia causadora de hipertemia.

PIROSE: Sensacao de queimaduras no estomago e no esofago; azia.

PIURIA: Pus na urina.

PLANTAR: Referente a sola dos pes.

PLASMA: Porcao liquida do sangue.

PLATIRRINO: Nariz achatado.

PLEGIA: Sufixo denotando paralizia.

PLENITUDE GASTRICA: Repressao utilizada para designar uma pequena ingestao e grande satisfacao.

PLEURA: Membrana serosa que envolve que envolve o pulmao e reveste a superficie interna da cavidade toracica.

PNEUMONIA: Inflamacao do pulmao, associada a presenca de exsudato nas luzes dos alveolos.

PNEUMORRAFIA: Sutura do pulmao .

PNEUMOTORAX : Acumulo de ar ou gas na cavidade pleural.

PODALGIA: Dor no pe.

PODALICO: Relativo aos pes.

PLACIURIA: Miccao frequente.

POLAQUIURIA: Aumento da frequencia urinaria.

POLIDIPSIA: Sede excessiva, hidromania.

POLIFAGIA: Fome exagerada.

POLIMENORRERIA: Mestrucao frequente.

POLIOENFECALITE: Inflamacao na substancia cinzenta do cerebro.

POLIOMELITE: Inflamacao na substancia cinzenta da medula espinhal.

POLIPNEIA: Respiracao muito rapida, palpitacao.

POLIPO: Tumor em forma de verruga ou de mucosa na ponta de um pedunculo.

POLITELIA: Polimastia: presenca anormal de outros mamilos afora os dois normais.

POLIURIA: Aumento na quantidade de urina.

POPLITEA: Fossa: face posterior do joelho.

PORTADOR: Individuo que alberga organismos patogenios no seu corpo e que nao apresenta sintomatologia, mas pode transmitir infeccoes.

POSOLOGIA: Dosologia (dose que e para ser dado o medicamento).

POS-OPERATORIA: Depois da operacao.

POSTECTOMIA: Circuncisao.

POSTITE: Inflamacao do prepucio.

PRE-MENSTRUAL: Antes da menstruacao.

PRIAPISMO: Ereccao peniana geralmente nao associada a desejo sexual, conforme se observa em casos de calculo-se urinaria e em lesoes da medula espinhal.

PRIMIGESTA: Mulher gravida pela primeira vez.

PRIMIPARA: Mulher que da a luz pela primeira vez.

PRIMOGENITO: Filho que nasceu primeiro.

PRISAO DE VENTRE: Situacao em que os intestinos evacuam menos vezes que o normal ou incompletamente sendo as vezes por conseguinte secas e duras.

PRIVACAO: 1. Retirada ou supressao de algo. 2. Interrupcao de uma medicacao.

PROCTOLOGIA: Estudo das doencas ano-renais.

PROCTOSCOPIA: Observacao do anus e do reto por intermedio de instrumento dotado de fonte luminosa.

PRODOMOS: Periodo que antecede a uma doenca infecciosa.

PROFILATICO: Preventido.

PROFILAXIA: Prevencao de doencas, medidas que evitam a instalacao ou a difusao das molestias.

PROGNATISMO: Protusao dos maxilares.

PROGNOSTICO: Conhecimento antecipado da provavel evolucao e do desfecho de uma molestia.

PROLAPSO: Queda de determinado orgao, como a do utero; procidencia.

PRONACAO: 1. Colocar em posicao prona. 2. Virar a palma da mao.

PROTEINURIA: Presenca de proteinas na urina.

PROTUBERANCIA: Parte que se projeta, apofise.

PRURIDO: Coceira intensa na pele e nas mucosas, devido a irritacao das terminacoes nervosas sensitivas perifericas.

PSEUDARTROSE: Falsa articulacao.

PSEUDOCIESE: Aumento do volume do abdomem e outros sintomas que sugerem gravidez, porem devido a transtorno emotivo.

PSICOGENICO: 1. Originado da mente. 2. Producao de um sintoma ou doenca mais por fatores psiicos do que organicas.

PSICOPATA: Pessoa que sofre de doenca mental

PSICOSE: Transtorno mental caracterizado por desintengracao da personalidade e seu conflito com a realidade.

PSICOSSOMATICO: Referente a problemas fisicos causados por disturbios psicologicos.

PSICOTERAPIA: Tratamento de transtornos emotivos ou mentais por um psicoterapeuta.

PTIALINA: Enzima contida na saliva e que age sobre os amidos transformando-os em acucares soluveis.

PTIALISMO: Salivacao exagerada.

PTOSE: Queda, deslocamento de um orgao.

PUBERDADE: Epoca da maturidade sexual.

PUERICULTURA: Higiene fisica e mental da crianca.

PUERPERIO: Periodo apos o parto.

PULSO BRADICARDICO: Pulso lento.

PULSO, PRESSAO DE: Diferenca entre as pressoes sistolicas e deastolicas.

PUPILA: Abertura no centro da iris, para a passagem da luz.

PURPURA: Manchas avermelhadas consequentes a extravazamento de sangue dos vasos da pele ou mucosas.

PURULENTO: Contendo pus.

PUS: O produto de necrose de liquefacao em um excutado rico em neutrofilos, dando um liquido viscoso, cremoso, de cor amarela palida ou verde amarelada, que varia em certos tipos de infeccao bacteriana.

PUTREFACAO: Fermentacao putrefativa; decomposicao.

PUSTULAS: Elevacao cutanea de pus, sao puntiformes de 1 a 2 cm de diametro.

Q

QUEILOFAGIA: Tique nervoso que se caracteriza por mordeduras frequentes no labio inferior.

QUEILOGNATOSQUISE: Falta de soldadura do labio superior e do maxilar.

QUEILOGNATOPALATOSQUISE (ou goela de lobo): Malformacao congenita que consiste na queilognatosquise com falta de soldadura do palato.

QUEILOPLASTIA: Intervencao cirurgica que consiste na reconstrucao do labio lesado por traumatismos ou malformacoes congenitas (labio leporino).

QUIELOSQUISE: Falta de soldadura do labio superior o mesmo que labio leporino.

QUIRALGIA: Dor nas maos.

QUELOIDE: Hiperplasia fibrosa, elevada, arredondada, consistente e com bordos mal definidos.

R

RADIOGRAFIA: Imagem radiologica.

RAIOPACO: Que nao permite a passagem de energia radiante; opaco aos raios-x.

RADIOSCOPIA: Observacao visual dos raios-x; processo de produzir uma imagem de um objeto sobre uma tela fluorescente por meio da energia radiante.

RADIOTERAPIA: Tratamento por irradiacoes .

RAQUICENTESE: Paralisia espinhal .

REABILITACAO: Restauracao de uma funcao alterada a sua plena capacidade vital.

REFLEXO: Resposta involuntaria a um estimulo do; reacao estereotipada, medida pelo sistema nervoso.

REGURGITACAO: Expulsao sem esforco, volta da comida do estomago para a boca. A quantidade pode ser pequena ou grande como a do vomito.

REGURGITAR: Fluxo em direcao contraria.

REINFECCAO: Segunda infeccao com a especie de germe.

RESERVATORIO: Habitat natural de crescimento e multiplicacao de um microorganismo.

RESPIRACAO: Processos fisicos e quimicos pelos quais os tecidos permutam gases com o ambiente no qual vivem. Ato de respirar pelos pulmoes que consiste da inspiracao, ou conducao do ar para os pulmoes e expiracao, ou expulsao do ar modificado que contem mais dioxido de carbono do que o ar inspirado.

RESSUSCITACAO: Restauracao da vida apos a morte aparente.

RETENCAO: Ato de reter ou segurar, como de reter a urina na bexiga, devido a algum obstaculo a miccao.

RETENCAO URINARIA: Impossibilidade do individuo urinar.

REUMATISMO: Afeccao dolorosa e rigidez dos musculos e articulacoes, osseas ou nervosas.

REUMATOIDE: Semelhante ao reumatismo.

RINITE: Inflamacao da mucosa nasal.

RINOPLASTIA: Cirurgia plastica no nariz.

RINORRAFIA: Reducao plastica do tamanho do nariz na qual o tecido nasal excedente e extirpado por meio de disseccao.

RINORRAGIA: Hemorragia nasal.

RINOSCOPIA: Exame das fossas nasais por meio do rinoscopio.

RISENIA: Ruga ou corrugacao.

RUBEOLA: Doenca infecciosa, exantematica, aguda, contagiosa, propria da infancia; provocada por um virus ainda nao isolado.

RUBOR: O mesmo que envermelhamento local. Um dos sintomas cardeais da inflamacao (os outros sao tres: tumor, calor, dor.)

S

SACAROSURIA: Presenca de acucar na urina.

SACO LACRIMAL: Situado na porcao anterior da parede da orbita, no angulo interno do olho, forma o ponto de reuniao das lagrimas que sao drenadas,atraves do ducto vasolacrimal, para o meato nasal inferior.

SACRALGIA: Dor no sacro, (osso).

SACRALIZACAO: Malformacao congenita que consiste na fusao da quinta vertebra lombar com o osso sacro.

SANIFICACAO: E a reducao do numero de germes a um nivel julgado isento de perigo. Sua aplicacao e feita nas dependencias hospitalares (lavanderias, refeitorios).

SALIVA: Liquido inodoro, secretado pelas glandulas salivares. Sua funcao e aglutinar e amolecer os alimentos ingeridos e contribuir para a formacao do bolo alimentar.

SALPINGE : (ou tuba uterina ou trompa de Falpio ou Ouviduto): cada um dos dois canais que ligam os ovarios ao utero. A funcao das salpinges e colher o ovulo que atingiu a maturacao e conduzi-lo ao utero onde, quando fecundado na salpinge, inicia-se seu desenvolvimento.

SALPINGITE: Processo inflamatorio agudo ou cronico da salpinge. Pode ser de natureza blenorragica, sifilitica, turbeculosa, estreptococica.

SANGRIA: Extracao de certa quantidade de sangue de uma veia superficial, praticada em determinados casos de edema pulmonar, de pletore de hipertensao arterial, etc.

SARAMPO: Molestia enfecciosa exantematica causada por virus que afeta principalmente as criancas.

SARCOMA: Tumor originario do tecido conectivo ou nao epitelial geralmente maligno.

SEBO: Secrecao das glandulas sabaceas.

SECRECAO: 1. Produto de uma glandula. 2. Ato de secretar ou formar materiais fornecidos pelo sangue.

SEDATIVO: Droga utilizada para acalmar a funcao ou atividade.

SEIO: Espaco oco ou cavidade, recesso ou bolsa.

SEMEN: 1. Liquido fecundante constituido de espermatozoides, secrecoes prostaticas das glandulas bulboretais e das vesiculas seminais. 2. Semente. 3. Esperma.

SEPTICEMIA: Invasao na corrente sanguinea por microorganismos oriundos de um varios focos nos tecidos e com a multiplicacao dos proprios microorganismos no sangue.

SEROMA: Acumulo de soro sanguineo que produz tumefacao, geralmente subcutanea .

SIALORREIA: Salivacao exagerada.

SIBILO: Ruido sibilante ou soproso, produzido durante a respiracao auditivel ao exame estetoscopico.

SINAL: Evidencia objetiva ou manifestacao fisica da doenca.

SINAIS VITAIS: Avaliacao da temperatura do corpo, pulso, respiracao e pressao sanguinea.

SINCOPE: Perda subita e passageira da consciencia por causa da hipoxia cerebral.

SIDROME: Grupo de sinais e sintomas que considerados em conjunto, caracterizam uma molestia ou lesao.

SINISTRO: Do lado esquerdo, individuo canhoto.

SINOVIAL: Liquido viscoso secretado pelas membranas sinoviais, o qualubrifica as articulacoes, pertencentes as bolsas sinoviais.

SINTESE: Processo de combinar as partes de um todo.

SINTOMA: Evidencia de um processo morbido ou de uma ma funcao organica, que origina queixas por partes do paciente.

SISTOLE: Fase de contracAo de revolucao cardiaca.

SISTOLICA: Pressao arterial durante a contracao ventricular.

SITOFOBIA: 1. Aversao normal pelos alimentos. 2. medo anormal de comer.

SOMATICO: Referente as porcoes nao viscerais do organismo. Ex. esqueleto e musculo esqueleticos.

SONAMBULISMO: 1. Quando se fala ou levanta durante o sono. 2. Execucao de qualquer ato relativamente complexo em estado semelhante ao sonho ou em transe.

SOPRO: Som ruidoso, expiratorio, murmurio auscultatorio.

SORO: 1. Liquido isento de celulas e de fibrinogenio de cor de ambar, que surge apos a coagulacao do sangue ou plasma . 2. Soro imune.

SUBCUTANEO: Localizado abaixo da pele. Hipodermico.

SUBLINGUAL: Situado abaixo da lingua. SUDORESE: Suor intenso.

SUPINO: Deitado de costas, decubito dorsal.

SUPURACAO: Formacao de pus.

SUSCETIBILIDADE: Grau de reistencia do hospedeiro a um patogeno.

T

TABAGISMO: Intoxicacao pelo tabaco.

TACTIL: Referente a sensacao do tato.

TALASSOTERAPIA: Tratamento por meio de banho de mar.

TONOTOSCOPIA : Exame do cadaver.

TAQUICARDIA: AceleracAo dos batimentos cardiacos com pulsacoes com frequencia acima de 100 por minuto.

TAQUILALIA: A fala rapida .

TAQUIPNEIA: Aumento anormal da frequencia respiratoria.

TELEPATIA: Transmissao de pensamentos a distancia.

TEMPERATURA: Grau de intensidade do calor de um corpo, especialmente quando medido pela escala de um termometro. Abreviadamente T.

TEMPERATURA BASAL: Temperatura de organismo normal apos periodo de repouso suficiente, determinada geralmente em jejum, antes de levantar, depois de um minimo de 8 horas de sono reparador.

TENALGIA: Dor em um tendao.

TENESMO: Contracao dos musculos lisos de esfincters, ou esforco para defecar e urinar.

TERAPEUTA: Pessoa que exerce a terapeutica.

TERAPIA: Tratamento.

TERATOSE: Deformidade congenita, teratismo.

TERMOESTESIA: Sensibilidade ao calor.

TERMOLABIL: Que nao resiste ao calor.

TERMOPLEGIA: Insolacao.

TETANO: Denca infecsiosa caracterizada por contracoes internas e dolorosas que a cometem diferentes grupos musculares.

TETRABRAQUIO: Que possui quatro bracos.

TETRAMASTIA: Existencia de quatro glandulas mamarias.

TIMPANISMO: Quando ha grande quantidade de gases no entestino.

TOCOLOGIA: Ciencia da obstetricia.

TOCOMANIA: Delirio puerperal.

TOLERANCIA: Capacidade de suportar algo sem sofrer efeitos colaterais.

TOMOTOCIA: Operacao cesariana.

TONO: Grau de contracao presente nos musculos, quando nao estao sofrendo encurtamento.

TONICO: Fortificante; agente ou medicamento destinado a melhorar o tono normal de um orgao ou do paciente em geral.

TOPICO: Para aplicacao externa e local.

TORACOCENTESE: Puncao do torax.

TORNIQUETE: Instrumento para comprimir os vasos sanguinios e controlar circulacao, sempre que possivel exercer pressao por meios de tiras, tubos de borrcha, cordoes, e coxins.

TORPOR: Inercia, falta de resposa a estimulos normais, sonolencia, entorpecimento.

TOXEMIA: Estado no qual o sangue contem produtos toxicos, quer produzidos pelas celulas dos tecidos, quer resultante de microrganismos.

TOXICO: Venenoso ou deleterio para o organismo.

TOXICOMANIA: Desejo morbido de consumir toxicos.

TOXINA: Qualquer substancia venenosa.

TRACAO: Aplicacao de forca e tencao na tracao ossea.

TRACOMA (ou conjuntivite granulosa, ou tracomatosa): Forma grave de conjuntivite, provocada por um virus o qual pode transmitir-se por contacto digital direto ou por outros meios. Trata-se de doenca infecsiosa bastante difundida em certas regioes de todo o globo. A implantacao de virus e favorecida por condicoes precarias de higiene.

TRANSCUTANEO: Atraves da pele.

TRANSFUSAO: Introducao de sangue, soro ou outro liquido em um vaso sanguinio.

TRANSLUCIDO: Que deixa passar a luz.

TRANSUDATO: Liquido limpido, transparente de cor amarela - citrina - e pobre em proteinas, estravados nos tecidos e nas cavidades cerosas.

TRAQUEOTOMIA: Incisao cirurgica na traqueia.

TRAUMA: Lesao, ferimento, produzido por um agente, mecanico ou fisico.

TREMOR: Agitacao repedita e continuada do membro, de partes ou do corpo. Agitacao involuntaria ou moviemento convulsivo.

TRICOFAGIA: Habito de comer cabelos.

TRICORRIA: Queda rapida dos cabelos.

TRICOTOMIA: Consiste na limpesa da pele, do local de adjacencias onde se efetuara o ato cirurgico.

TRIPLOPIA: Visao tripla do mesmo objeto, de vida a lesoes do cristalino.

TRISMA: Contracao do musculos da face, dentes cerrados.

TROCARDE: Instrumentos cirurgicos ponteagudo, provido de uma canula oca, usa-se para puncionar uma cavidade do organismo, para a retirada do liquido, ao se inserir para permitir a drenagem do liquido.

TROMBO: Coagulo intravascular que permanece no local de sua formacao.

TROMBOFLEBITE: Processo inflamatorio de uma veia acompanhado da formacao de trombos.

TROMBOSE: Formacao de coagulos intravascular.

TUBERCULOSE: Molestia infecsiosa de origem bacilar, de evolucao aguda ou cronica, determinada pelo bacilo de cochi ou mycobactrium tuberculoses.

TUMOR: Massa anormal de tecido que surge das celulas de tecido preexixtentes e que nao desempenha funcao organica.

TURGOR: Plenitude, elasticidade e hidratacao tecidual.

U

ULCERA: Lesao aberta na superficie da pele ou das membranas mucosas, com base inflamatoria.

ULCERA DE DECUBITO: Escara, lesao da pele na qual a superficie se abre, com destruicao progressiva do tecido subjacente.

ULORRAGIA: Hemorragia gengival.

ULTRA-SONOGRAFIA: Diagnostico ou tecnica do eco das pulsacoes.

ULTRASOM: Som inaudivel.

UNILATERAL: Referente a orgao ou estrutura encontrada de um so lado do corpo.

UREIA: Substancia organica que representa um dos componentes da urina e produzida em todos os orgao, principalmente pelo figado.

UREMIA: Situacao na qual esta aumentado o teor de ureia encontrado no sangue.

URETEROLITIASE: Formacao de calculos no ureter. O fenomeno da lugar a oclusao ureteral e a dores intensas.

URINA: Produto da secrecao renal com o qual sao eliminados produtos metabolicos toxicos presentes no sangue.

UROLITIASE: Calculosse nos orgaos que constituem o aparelho urinario.

UROGRAFIA: Radiografia das vias urinarias, por intermedio de um meio de contraste.

UROLOGIA: Ciencia que se ocupa do estudo e tratamento da moletia e anormalias do trato urogenital do sexo masculino e feminino.

URTICARIA: Erupcao eritematosa da pele de carater prurriginoso.

UVULA PALATINA: Saliencia conica vertical mediana, de cor vermelha intensa, situada no palato mole.

UVULITE: Processo inflamatorio da uvula.

V

VAGINISMO: Espasmo doloroso da vagina ocasionado pela contracao de seu musculo constritor. ]

VAGINOMICOSE: Infeccao micotica da vagina.

VARICELA (catapora): Doenca exantematica aguda, epidemica, propria da infancia, atribuida a um virus. E caracterizada pelo aparecimento generalizado de visiculas contendo material nao purulento, as quais secam, restando crostas que se destacam dixando manchas efemeras.

VARICOCELE: Dilatacao varicosa das veias do cordao espermatico.

VARICOFLEBITE: Inflamacao da veia varicosa.

VASOCONSTRICAO: Estritamento de lumem dos vasos sanguinios, particularmente das arteriolas.

VASOS: Canaliculos fechados de calibre variados, destinado a circulacao dos liquidos organicos.

VASODILATACAO: Dilatacao ou aumento do calibre dos vasos sanguineos.

VASOESPASMOS: Espasmo vascular, vaso constricao.

VASOGRAFIA: Radiografia dos vasos sanguineos.

VEIAS: Vasos constituidos por paredes delgadas e elasticas destinada a recolher o sangue que reflui dos tecidos para conduzi-los ao coracao.

VENTILACAO: 1. Ato ou processo de fornecer ar puro isto e, ar2 cuja pressao parcial de o2 seja mais alta e a pressao de dioxido de carbono mais baixo do que o ar substituido. 2. Ato ou processo de purificar o ar de um local.

VERMICIDA: Agente que destroi vermes.

VERMIFUGO: Agente que faz expelir vermes intestinais.

VERMINOSO: Infestado por vermes, parazitos.

VERTIGEM: Tontura, estado no qual os objetos parecem girar em torno do indviduo.

VESICAL: Referente a bexiga.

VESICULA: Saco membranoso parecido com uma pequena bexiga, que contem liquido.

VETOR: Qualquer organismo vivo que transmite um agente patogenico de um individuo para o outro.

VILOSIDADES INTESTINAIS: Elevacao de forma conica, presentes na superficie interna do intestino delgado, que tem a funcao de abasorver os principios nutritivos dos alimentos digeridos.

VEREMIA: Ocorrencia de virus no sangue circulante.

VIRILHA: A depressao entre o abdomem e a coxa.

VIRUCIDA: Substancia quimica capas de destuir virus.

VIRULENCIA: Grau de patogenicidade de um micro organismo, malignidade.

VIRUS: Micro organismo invisiveis ao microscopio comum, ditos Filtraveis, pela sua propriedade de passar atraves de filtro de vela. Sao constituidos por nucleoproteinas altissimo peso molecular.

VOMITO: Emese.

X

XANTOPSIA: Defeito visual caracterizado pela percepcao de imagens coloridas de amarelo.

XERASIA: Secura exagerada dos cabelos.

XERODERMIA: Secura da pele.

XEROFAGIA: Dieta seca.

XEROFTALMIA: Secura e atrofia a conjuntiva.

Z

ZUMBIDO: Ruido caracteristico no aparelho auditivo.