Dentre os fatores de risco podemos destacar uma possível relação com os vírus que causam os tipos B e C de hepatite; pessoas que têm cirrose hepática possuem mais chances de desenvolver a doença; consumo excessivo de álcool e desnutrição causam tanto cirrose quanto câncer de fígado; as aflotoxinas (um grupo de compostos químicos produzidos por um fungo que pode contaminar certos alimentos – como o milho e sementes – são carcinogênicos, ou seja, causam câncer.
O câncer primário de fígado é difícil de detectar em uma etapa inicial porque seus sintomas são pouco pronunciados. Mas, como os outros tipos de câncer, esta doença pode causar uma sensação de saúde frágil; perda de peso e de apetite; febre, fadiga e debilidade; dor e inflamação na parte superior do abdome; alguns pacientes têm febre, náuseas, desenvolvem icterícia e sua urina fica escura. É preciso ter em mente que estes sintomas devem ser analisados por um médico que fará uma avaliação correta do paciente.
O diagnóstico é feito através de exame de sangue para verificar o funcionamento do fígado, tomografia computadorizada e a realização de uma biópsia para confirmar a doença.
Os estágios de desenvolvimento da doença são divididos em etapas que vão da primeira à quarta, e são determinadas de acordo com o tamanho, localização, presença de gânglios comprometidos, metástase e as estruturas hepáticas afetadas. As etapas permitem definir o prognóstico e planejar o tratamento.
O câncer de fígado é difícil de controlar, a menos que seja localizado em seu início. Contudo, o tratamento pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. O tratamento depende do estágio da doença, da condição do fígado e da idade e condições gerais de saúde do enfermo. O médico pode recomendar a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, a terapia biológica ou uma combinação destes métodos de tratamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário